Maus-tratos a cavalo em Xangri-Lá desencadearam uma operação de resgate liderada pelo Comando Ambiental da Brigada Militar, por meio da equipe da Patrulha Ambiental (Patram) de Capão da Canoa.
A denúncia levou os agentes até uma área próxima à Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Figueirinha, onde um cavalo adulto, de pelagem gateada, foi localizado em situação de completo abandono.
O animal, claramente desnutrido e debilitado, apresentava sinais evidentes de negligência e abandono prolongado, o que caracteriza crime ambiental conforme a legislação vigente.
A ação contou com o apoio de uma médica veterinária da prefeitura de Xangri-Lá, que realizou os primeiros atendimentos no local, fornecendo hidratação e cuidados emergenciais.
Em seguida, o equino foi removido para o estábulo municipal, onde seguirá recebendo acompanhamento veterinário contínuo e tratamento adequado até sua total recuperação.
A identidade do responsável pelo animal ainda é desconhecida, e as autoridades seguem em diligências para localizar o tutor ou possíveis testemunhas.
O caso foi registrado oficialmente, e a Brigada Militar reforça que maus-tratos a animais são crimes passíveis de sanções legais severas, incluindo multa e reclusão, conforme prevê a Lei Federal 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais).
O Comando Ambiental da Brigada Militar alerta à população sobre a importância da denúncia de casos semelhantes.
Qualquer pessoa que presencie situações de crueldade contra animais pode acionar os órgãos competentes pelos canais oficiais, como o telefone 190 ou as plataformas digitais do governo do estado.
Maus-tratos a cavalo em Xangri-Lá
A ocorrência de maus-tratos a equino em Xangri-Lá reforça a necessidade de políticas públicas de proteção à fauna urbana e doméstica, bem como o papel essencial da fiscalização ambiental na garantia do bem-estar animal no litoral norte gaúcho.