Me sinto no dever de dizer o que disse - Erner Machado - Litoralmania ®
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Me sinto no dever de dizer o que disse – Erner Machado

Desde que me conheço por gente e que comecei ter ideias a partir dos ensinamentos dos diversos mestres que encontrei nos bancos estudantis e na escola da vida que acredito que, em uma sociedade quanto maior for a diversidade de opiniões mais democrática esta sociedade é.

Então é preciso que, em uma comunidade, quando a analisarmos sobre seus aspectos políticos, para que possamos a chamar de democrata, que identifiquemos, nela, ideias políticas e sociais dos mais variados matizes.

Se não estiver presente esta diversidade estaremos diante de um estado totalitarista.

Fiz esta introdução para testemunhar que é saudável e normal que, no Brasil, tenhamos entidades políticas- partidos- que se posicionam ideologicamente à Direita, à extrema ao Centro, à esquerda e à extrema esquerda.

É normal que exista, também, alternância no exercício do poder, para que a democracia se torne mais forte e para que o povo possa analisar a atuação de cada força e mantê-la no poder ou trocá-la.

Tudo isto é normal, dentro de uma democracia.

Só não é normal que partidos ou entidades de qualquer crença ideológica se posicione a favor, da barbárie, da maldade, da matança, do banditismo, da vingança ou do terrorismo pátrio ou de outros povos.

Fundamento esta minha opinião para relatar, aos meus pouquíssimos leitores, que no dia 09 de outubro de 2023- O Partido da Causa Operária (PCO) declarou apoio claro ao grupo palestino Hamas, que atacou Israel neste sábado, deixando centenas de mortos. De acordo com a sigla, o Estado de Israel não deveria existir.

De igual maneira e com a mesma intensidade o MST divulgou uma nota nesta segunda para exaltar a “brava Resistência Palestina em Gaza”. Sem citar o Hamas, o movimento- MST- exaltou as ações terroristas que detonaram uma guerra com milhares de mortes…

Isto é inominável, e deveria ter o repudio, do poderes constituídos do pais que, com Israel, mantém relações diplomática amigáveis e que nos dedica especial apreço e consideração tendo em visa que o pais foi fundado quanto o brasileiro Oswaldo Aranha era presidente da ONN.

O que foi dito acima, passou em branco para o poder executivo, legislativo, judiciário e para Diplomacia brasileira, o que, pelo silencio, pode ser entendido, como anuência às declarações exaradas pelo PCO e pelo MST.

Somos um pais que deseja, aspira e pratica política de paz, interna e externa e, então não podemos aceitar que uma entidade política e um movimento sem legitimidade, façam estes tipos de declarações colocando em risco nossas relações internacionais e, internamente. causando perplexidade e desapontamento.

Lamentável ocorrência que, nas democracias, pode acontecer mas, que devem ter os tratamentos e reprimendas necessárias, contundentes e objetivas para que não percamos a dignidade a altivez e a honra, perante nós próprios e perante o mundo.

Pode ser que eu seja execrado pelo que escrevi, mas, eu tinha, tenho e continuarei tendo o dever de assim agir para ficar bem com minha consciência…

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