Vida & Saúde

Médico especialista em sono diz que horário de verão não é capaz de provocar doenças

O adiantamento em uma hora no relógio por causa do horário de verão a rigor não é capaz de provocar qualquer doença, segundo o médico especialista em medicina na área do sono Carlos Viegas.

De acordo com o especialista, o horário da manhã, no entanto, se torna até perigoso para os mais sensíveis, especialmente aqueles que dirigem automóveis ou manipulam máquinas e equipamentos de precisão.

“Eles ficam com o humor alterado e as estatísticas mostram o aumento de acidentes de trânsito nessa época, nas primeiras horas da manhã”, disse.

Do ponto de vista alimentar, segundo o médico, não há maiores prejuízos para as pessoas com a mudança do horário. E quanto ao número de horas que se deve dormir, ele disse que a média é de sete horas.

“O mais relevante é a qualidade do sono e não a quantidade de horas dormidas. O sono precisa, de qualquer forma, passar por vários estágios, não podendo ser superficial para que a pessoa passe o dia se sentindo bem”, explica.

Mas para o médico Marco Antônio Alves de Oliveira, toda modificação no ciclo do sono habitual traz prejuízo ao bem-estar da pessoa até que haja uma adaptação, que pode durar de três dias a algumas semanas, conforme o caso.

Nesse período, segundo o médico, dependendo da idade, a pessoa pode sofrer mais com dores de cabeça, sonolência ou redução da memória e da concentração, até se readaptar.

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