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Médicos do plantão obstétrico anunciam paralisação em Tramandaí
Vida & Saúde

Médicos do plantão obstétrico anunciam paralisação em Tramandaí

Falta de materiais, insumos, medicamentos e atrasos nos pagamentos são alguns dos problemas relatados pelos profissionais.

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Hospital Tramandaí é referência para 75 mil pessoas no Litoral Norte e possui a única UTI Neonatal da região.

Os médicos que atuam no plantão obstétrico do Hospital Tramandaí anunciaram a paralisação das atividades a partir do dia 1º de abril, caso não sejam apresentadas propostas de melhorias por parte da gestão até o final de março.

Dr. Sander Fridman - 16/11

A decisão foi tomada em Assembleia Geral Extraordinária, após diversas tentativas de diálogo com a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), responsável pela administração do hospital.

De acordo com o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), os profissionais enfrentam uma série de problemas que comprometem a qualidade do atendimento e colocam em risco a segurança dos pacientes.

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Entre as principais reivindicações estão:

  • Fim dos atrasos nos pagamentos: Os médicos relatam atrasos frequentes nos salários, o que gera insegurança e instabilidade financeira.
  • Falta de materiais básicos: Insumos como luvas, máscaras, seringas e agulhas são frequentemente escassos, o que dificulta a realização dos procedimentos médicos.
  • Falta de medicamentos: Medicamentos essenciais para o atendimento às gestantes e recém-nascidos também estão em falta, o que coloca em risco a saúde das pacientes.
  • Falta de condições de trabalho: A estrutura física do hospital é precária, com falta de equipamentos, leitos e profissionais.
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Prejuízos para a população:

A paralisação dos médicos do plantão obstétrico do Hospital Tramandaí terá um impacto significativo na população do Litoral Norte, que depende do hospital para o atendimento de gestantes e recém-nascidos.

O hospital é referência para 75 mil pessoas em quatro municípios: Tramandaí, Balneário Pinhal, Imbé e Cidreira.

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Mobilização do Simers:

O Simers já notificou a FHGV, o Ministério Público do RS, as Secretarias de Saúde do Estado e do Município, a 18ª Coordenadoria Regional da Saúde, a Prefeitura e a Câmara Municipal de Tramandaí sobre a possível paralisação.

O sindicato está mobilizado para buscar soluções que evitem a paralisação e garantam melhores condições de trabalho para os médicos e atendimento digno para a população.

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