Vida & Saúde

Ministério da Saúde pede atenção aos sintomas da gripe e de resfriados

O Ministério da Saúde pediu que a população fique alerta para os sintomas de gripe e resfriados, com o começo do inverno, quando as temperaturas diminuem, o ar fica mais seco e há uma maior concentração de pessoas em ambientes fechados, o que favorece a circulação de diversos tipos de vírus que causam problemas respiratórios.

A gripe é uma doença causada pelo vírus influenza, entre seus principais sintomas estão: dor de cabeça, dor de garganta, febre, congestão nasal, tosse e coriza. Os sintomas costumam se manifestar entre dois e três dias após o contágio e duram em média, uma semana. No Brasil, o aumento dos casos de gripe ocorre geralmente entre os meses de maio e outubro.

O resfriado tem sintomas que se confundem com o da gripe, mas esses demoram menos tempo e são mais leves. A febre é menos comum e quando aparece o paciente não tem altas temperaturas.

Crianças e idosos representam o grupo de maior risco, pois apresentam maiores complicações quando contraem os vírus da gripe. No Brasil, a campanha da vacinação de idosos tem o objetivo de reduzir óbitos e internações causadas pela gripe, seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para evitar doenças respiratórias, é necessário que a população redobre os cuidados com a higiene. Segundo a Coordenadora de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratória do Ministério da Saúde, Márcia Carvalho, lavar as mãos frequentemente, não compartilhar objetos pessoais se estiver gripado ou resfriado e tapar a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir é a melhor maneira de prevenir essas doenças. Para ela, essa é uma forma barata e eficaz de prevenção e deve ser adotada por toda a população.

De acordo com o ministério, a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra diversas doenças, inclusive a gripe. No caso da influenza A (H1N1) – gripe suína, o Brasil é o país com o maior registro de pessoas vacinadas (44%) em relação à população total. O percentual coloca o país à frente dos Estados Unidos com 26%, do México com 24% e da Suíça com 17%.

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