Mistério desvendado termina com homem preso em Cidreira.
O suspeito de matar uma jovem com tiros no rosto foi capturado por policiais da Força Tática do 8º BPM em Cidreira, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.
O jovem de 21 anos, é apontado como o executor de Jenifer de Deus Cardoso, jovem de 20 anos que teve o corpo encontrado pela própria mãe em uma área de mata, com sinais de execução e marcas de sete tiros no rosto.
A prisão aconteceu na última quinta-feira, mas só foi divulgada nesta sexta.
O acusado estava na Rua 22, no bairro Parque dos Pinos, mesma região onde Jenifer foi assassinada.
Segundo informações da Brigada Militar, ele portava uma pistola calibre 380 de uso restrito, carregada com sete munições e um carregador sobressalente.
Ao perceber a aproximação dos agentes, o suspeito tentou fugir, entrando no pátio de uma casa com o portão aberto.
No entanto, foi rapidamente perseguido e detido após resistência física, desferindo socos e chutes contra os policiais.
Após luta corporal, ele foi contido com o uso moderado da força e algemado no chão.
O indivíduo possui antecedentes por tráfico de drogas e posse de entorpecentes, sendo monitorado pelo Setor de Inteligência da Brigada Militar como parte do Plano Tático Operacional, estratégia voltada à redução dos homicídios no Litoral Norte.
Mistério desvendado: relembre o caso
Jenifer de Deus Cardoso foi executada em 15 de maio.
Por volta das 13h, moradores da rua Aparício Brandino de Oliveira, onde ela vivia com a família, ouviram disparos de arma de fogo.
Pouco depois, crianças que brincavam próximas ao Estádio Municipal Sessinzão viram seu corpo entre as árvores e inicialmente acreditaram que ela estivesse dormindo.
A mãe da jovem, ao ser alertada, entrou no matagal e encontrou a filha já sem vida, com as mãos amarradas para trás e o rosto desfigurado por sete tiros.
A vítima tinha antecedentes por tráfico de drogas e, conforme investigação, era suspeita de ter vínculos com uma facção criminosa originária do Vale do Sinos, mas com atuação também em Cidreira.
Autoridades apuram que divergências internas com o grupo criminoso possam ter motivado a execução.
A prisão do suspeito é considerada um avanço importante nas investigações e reforça a atuação da Brigada Militar na repressão ao crime organizado na região litorânea.
