Mistério no RS: Ossada encontrada em Carazinho reacende a busca que envolve o desaparecimento de um homem de 62 anos, natural de Campinas do Sul, que sumiu logo após receber atendimento médico em um hospital da cidade, em setembro de 2024.
O caso, que intrigava autoridades e familiares há meses, volta aos holofotes após um trabalhador encontrar restos mortais durante a roçada de um terreno baldio na tarde de segunda-feira (14), entre as ruas Marechal Floriano e Antônio Vargas, em pleno centro do município de Carazinho, no norte do Rio Grande do Sul.
A Polícia Civil foi acionada imediatamente após o achado, que incluía não apenas ossos humanos, mas também vestígios de roupas próximas à ossada.
O local onde os restos mortais estavam coincide com a área onde foi realizada uma intensa busca meses antes, com a ajuda de cães farejadores, em março de 2025, durante as tentativas de localizar Antônio Luiz Witczak.
Ele desapareceu no dia 19 de setembro de 2024, após passar mal enquanto viajava de carro e ser levado ao Hospital de Clínicas de Carazinho. De forma misteriosa, ele deixou a unidade de saúde sem receber alta médica e nunca mais foi visto.
Agora, com o encontro da ossada no mesmo perímetro onde ele foi avistado pela última vez, surgem novas esperanças — e dúvidas — sobre o desfecho do desaparecimento.
Para a delegada responsável pelo caso, Rita Felber De Carli, há indícios relevantes, mas ainda é cedo para conclusões:
— É uma possibilidade concreta que os restos sejam de Antônio Luiz Witczak, mas apenas os exames periciais poderão confirmar essa hipótese com precisão — declarou a investigadora, destacando que o processo de identificação pode levar dias ou até semanas.
O material foi recolhido e encaminhado para análise especializada.
Os peritos irão comparar os dados genéticos da ossada com o DNA de familiares do desaparecido. Além disso, a condição das roupas encontradas junto aos ossos também será considerada na avaliação.
Mistério no RS
O caso, que permaneceu sem respostas claras por mais de sete meses, chama atenção pela proximidade entre o hospital onde o homem foi atendido e o terreno onde agora os restos humanos foram descobertos.
A Polícia Civil segue empenhada na investigação e não descarta outras hipóteses, embora o foco principal da análise seja mesmo o desaparecimento de Antônio Luiz.
Enquanto os resultados laboratoriais não chegam, a expectativa da comunidade local e da família do desaparecido é intensa.
A confirmação ou não da identidade dos ossos poderá encerrar um capítulo doloroso da história recente de Carazinho — ou abrir novas perguntas sobre o que realmente aconteceu naquele dia de setembro.
