Molusco, Bozo, Marreco de Maringá e o quilo do pé de galinha - Sergio Agra - Litoralmania ®
Sergio Agra
Colunistas

Molusco, Bozo, Marreco de Maringá e o quilo do pé de galinha – Sergio Agra

Este artigo, eu reconheço, excepcionalmente longo por demais, é um prognóstico ás eleições de 2022 que compartilho com os generosos, inteligentes, cultos e preocupados leitores que me honrarem com sua leitura ATÉ O PONTO FINAL ante o debacle da economia, o congelamento dos salários e aposentadorias dos servidores autárquicos e do Executivo Estadual congelados DESDE 2015, a alta dos juros, os reajustes semanais dos combustíveis e seu efeito dominó sobre os serviços, alimentação, transporte  contribuindo para o fantasma da inflação avassaladora que fechará 2021 acima dos 15%,  promovendo para as mesas da classe média o antes rejeitado pé de frango a carne possível ou o acém ou o peixinho, que custam R$ 14,00 o quilo.

Lula está morto? Então cadê o barril do petróleo que estava aqui?…O Gato, digo, o Lula enxugou!  Cadê o Gato? Perdão, cadê o Lula? Foi pra “gaiola”! Cadê a “gaiola”? Na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba. Quanto tempo o “Lula-lá” ficou? Quinhentos e oitenta dias. Como está a “gaiola”? Vazia e desinfetada. Quem dali espantou o Lula? O meretríssimoCapinha Preta Federal! Sustentado por quem?  Pelos onze supremos Urubus Togados. E, agora, cadê o Gato? Outra vez, perdão, Cadê mesmo o Lula? Concedendo entrevistas por ele patrocinada$$ à Globolixo e suas afiliadas, inclusive à rede do Brasil Sul

Tal e qual as cantigas e jogos infantis como Cadê o toucinho que estava aqui? O Gato comeu. Cadê o Gato? Foi pro mato. Cadê o mato? O fogo queimou. Cadê o fogo? Nas garrafas de aguardentes 51 e Sete Campos de Piracicaba…”, assim, neste monótono, enfadonho, chato, aborrecido, entediante, tedioso, maçante, maçador, monótono, fastidioso, enfadoso, amolante, enjoativo, xarope, xaroposo, sacal e ad perpetumlero-leros como esta lista de sinônimos, tipo cultura inútil, que sequer crianças matriculadas nas creches ou nas pré-escolas suportariam continuar ouvindo, são as obras, as astúcias, as manhas, as armações secretas, o xaveco dosPoderes Legislativo, Executivo e Judiciário que —na hora do “Mateus, primeiro os meus!” —agem como autenticas orcas (as baleias assassinas, quando em grupos, planejam suas ações como estratégias de ataque, sobrando poucas chances de sobrevivência para as presas)em desfavor do povo honesto e trabalhador, mandando “às favas os escrúpulos da consciência”.

A realidade brasileira mostra-nos que de cada cem políticos apenas um traz em seu caráter íntegro o verdadeiro sentido da moral e da ética; que naquele oceano tão infestado de orcas apenas um a cada cem se devota a trabalhar pelo efetivo desenvolvimento da Nação, pelos fundamentais direitos à Vida, à Saúde, à Segurança, à Educação, à Habitação, ao livre pensamento e à liberdade de expressão. Um em cem políticos, tão somente um!

Voltemos não ao Gato da ladainha infantil, àquele que “enxugou” a Petrobras e todas as “Bras” tupis-guaranis, que se apropriou indebitamente (Art. 168 do Código Penal Brasileiro) da paternidade dos programas e projetos como o da Fome Zero, pelo governo Federal em 2003, em substituição ao Programa Comunidade Solidária, de 12 de janeiro de 1995, o da Lei das Cotas Raciais (no. 112.711/2012), na realidade, “colada” de outra proposta do ano 2000 da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), primeira Universidade do país a criar um sistema de cotas em vestibulares para cursos de graduação por meio de uma lei estadual que estabelecesse 50% das vagas do processo seletivo para alunos negros e egressos de escolas públicas cariocas.

De outra banda, o programa Bolsa Família, ficou claro, é a unificação do Bolsa Escola, criado em abril de 2001, do Bolsa Alimentação, criado em setembro daquele mesmo ano de 2001, e do Auxílio Gás, criado em janeiro de 2002, todos, portanto, CRIADOS ANTES do Governo Lula da Silva.

Bem, como eu estava dizendo, o Bolsa Alimentação foi trocado para o apelido Bolsa Família, que o anencéfalo pelotão de choque de Lula, inclusive a Dilmanta, elevam ainda hoje loas defendendo a paternidade do Programa como sendo do chefão do Partido.  Uma coisa não passa a ser outra porque alguém lhe mudou o nome. Como diria Julieta, a adolescente maluquete de Shakespeare, a rosa continuaria a cheirar bem se tivesse outro nome, não é mesmo?”. Dilmanta precisava ter lido a obra do Bardo Inglês. Ela jura de pés juntos que “romeu-e-julieta” é tão somente uma fatia de queijo mineiro com goiabada-cascão.

Para que serviu o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)? Para financiar a fundos pedidos portos, estradas e ferrovias em diversos países da América Latina Bolivariana e da África!

Desde abril de 2006 o BNDES tornou-se peça chave no modelo de desenvolvimento proposto pelo governo. Este Banco, quando despido de toda a propaganda ideológica, não passa de uma perniciosa máquina de redistribuição de renda às avessas. Desde então, o total de empréstimos do Tesouro ao BNDES saltou de R$ 9,9 bilhões — 0,4% do PIB — para R$ 414 bilhões — 8,4% do PIB. Alguns desses empréstimos, aqueles destinados a financiar atividades de empresas brasileiras no exterior, eram considerados secretos pelo banco. Só foram revelados porque o Ministério Público Federal pediu na justiça a liberação dessas informações.Para refrescar a memória dos banzos de plantão, eis uma pequena amostragem:

Porto de Mariel (Cuba). Valor da obra – US$ 957 milhões — Empresa responsável – Odebrecht; Hidrelétrica de San Francisco (Equador). Valor da obra — US$ 243 milhões. Hidrelétrica Manduriacu (Equador). Valor da obra — US$ 124,8 milhões — Empresa responsável – Odebrecht; Hidroelétrica de Chaglla (Peru). Valor da obra Gato US$ 1,2 bilhões — Empresa responsável — Odebrecht. Linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas (Venezuela). Valor da obra — US$ 732 milhões —Empresa responsável — Odebrecht, Barragem de Moamba Major (Moçambique). Valor da obra — US$ 460 milhões — Empresa responsável — Andrade Gutierrez. Aeroporto de Nacala (Moçambique). Valor da obra — US$ 200 milhões — Empresa responsável – Odebrecht. Hidrelétrica de Tumarín (Nicarágua). Valor da obra — US$ 1,1 bilhão — Empresa responsável – Queiroz Galvão; Via Expressa Luanda/Kifangondo. Valor — Não informado — Empresa responsável — Queiroz Galvão.

Não tem tu, vai tu mesmo, porque, em verdade, em verdade vos digo, se fosse axiomático, incontestável, que se conhecêsseis a verdade, e a verdade vos libertásseis, por que esse apego, esse desvario, esse furor em se intrometerdes nos bastidores, nas entranhas da Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro que está a morder o calcanhar de Aquiles da Famiglia Bolsonaro, sua prole,  sobretudo de Flávio 01, o senador das milícias? Por que o negacionismoante a existência do vírus mortal, devastador reduzido a uma “simples gripezinha”? Por que a guerra travada contra a Ciência induzido por um Osmar (En)Terra? Por que ser garoto-propaganda de um medicamento para fins outros que não a imunização contra a covid-19. Por que desrespeitar o senso universal do usdemáscaras? Por que invalidar o passaporte de vacinação?

Jair Bolsonaro — o Bozo, o Mito ou o Messias? — foi eleito com 57,7 milhões de votos dos 115,8 milhões que foram às urnas, numa clara e inequívoca demonstração que os dezesseis anos de fraudes, corrupção ativa e passiva, desvios, roubos, lavagem de dinheiro, mensalões, petrolões, empréstimos com taxas de juros beirando o 0,1% e a fundo perdido com recursos do BNDES, em favor dos amigos das Repúblicas Socialistas Bolivarianas e do comunismo cubano, orquestrados e avalizados pelo chefão do PT.

Para o Messias contribuíram em muito a campanha quixotesca durante os quatro anos que antecederam às eleições de 2018, com custos ínfimos; a política armamentista, respaldada pelo mote do “bandido bom é bandido morto”(Marielle acaso era bandida, ou ela muito sabia dos filhinhos 01 e 03?), simbolizada na imagem de seu destemperado gesto sobre um leito da UTI, divulgada nas mídias e nas plataformas das redes sociais. A “locomotiva” que impulsionou todo esse comboio da campanha eleitoral fora a presumida, cenográfica e teatral facada digna de um novelão” desferida por um “Zé das Couves”, portador de vários Cartões de Crédito em seu nome, celulares e significativa quantia em dinheiro.

Em seu favor há de se reconhecer a perseguição implacável e ininterrupta dos meios de comunicação, materializada na voz e no olhar raivoso da Renata Vasconcellos e no sorriso debochado do âncora William Bonner, comandantes-em-chefe da tropa de choque jornalística.Isto não justifica as molecagens nas redes sociais, provocando não apenas os adversários, mas igualmente aos próprios aliados;

No ora trágico episódio das mais de 610.000 vítimas dacovid-19 Bolsonaro poderia tornar admirável sua gestão ao gerenciar a crise com coerência, tato, cautela, circunspeção, sensatez, ouvindo o que têm a dizer reconhecidos cientistas e pesquisadores internacionais, do próprio Instituto Butantã e da Fundação Osvaldo Cruz ao invés de dar ouvidos ao guru dublê de filósofo de boteco, Olavo de Carvalho.

Preconceituoso, descontrolado aderiu ao negacionismo e ignorar as medidas preventivas, as precauções passeando a cavalo, promovendo o répiau dos finais de tarde à porta do palácio com os chaleiras reacionários da extremíssima direita

O que mais depõe contra a postura de bastião da defesada ética, da moral, da família é o toma lá dá cá, o compadrio, sobrepondo à liturgia do cargo o pai abobalhado que passa a mão na cabeça do 01, suposto chefe das milícias cariocas e nas sandices do 02, e do 03, isso sem falar que o Bolsa Família agora se chama Auxílio Brasil, valendo-se de tipos comoValdemar Costa Neto e do Centrão para “avalizarem” a PEC dos precatórios.

Se eu olho para esses chacais como o embalsamado “Dono” da metade do Maranhão (a outra metade pertence à filha, Roseana); o seboso “Caçador de Marajás” colecionador de Fiats Elba; o “Lorde Sociólogo” que resume seus dias em litúrgicas libações com a esquerda intelectual da “Confraria do Vinho”; a Dilmanta, que não soube se valer dos vendavais que varreram os rincões gaúchos nos invernos rigorosos para estocar seus ventos; Lula —sorte a dele! —que escapou em boa hora de ser obrigado a pronunciar hidroxicloroquina— me pergunto: —O que estou fazendo neste filme? Como na velha Loto da Zebrinha, melhor apostar no palpite triplo

Moro com a ajuda de fonoaudiólogos faz sessões para eliminar a voz de “marreco de Maringá”. O Messiasestará nos palanques, de onde na verdade nunca saiu. Lula não estava morto, e sim se fingindo de tal pra ganhar sapatos novos.

O morto, com a boca (e com as mãos) cheia de formigas, serei eu, aquele que atirou o pau no Gato.

Comentários

Comentários