Monitoramento ambiental acompanha elefante-marinho em Cidreira
Elefante-marinho em observação: Um jovem macho da espécie é monitorado na Praia de Cidreira, no litoral norte gaúcho.
Sob acompanhamento da Patrulha Ambiental (PATRAM), do IBAMA e do CECLIMAR, o animal está em processo de troca de pelagem, chamado “muda”, essencial para sua saúde. Durante esse período, ele permanece por longos períodos descansando na areia.
Deslocamento na praia
O elefante-marinho foi inicialmente avistado próximo à guarita 185. Posteriormente, deslocou-se até Salinas e, atualmente, está próximo a um quiosque entre as guaritas 174 e 175.
A previsão é de que ele permaneça na região por cerca de 40 dias, finalizando sua muda antes de retornar ao mar.
Condições do animal
O elefante-marinho apresenta bom score corporal, está sem lesões e descansa tranquilamente à sombra de um quiosque. Especialistas explicam que a troca de pelagem é essencial para sua saúde, durante a qual os animais passam longos períodos em repouso.
Curiosidades sobre os elefantes-marinhos
- Tamanho impressionante: Fêmeas podem medir até 3,5 metros e machos chegam a 6,5 metros, pesando até 6 toneladas.
- Características únicas: O nariz dos machos se alonga, formando uma tromba, origem do nome “elefante-marinho”.
- Superatletas dos oceanos: Passam 80% da vida nadando, podem permanecer até 80 minutos sem respirar e atingir profundidades de até 1.700 metros.
Com essas adaptações, os elefantes-marinhos destacam-se como uma das espécies mais fascinantes dos oceanos, essenciais para o equilíbrio marinho.
Orientações aos moradores e turistas
Para garantir a segurança do animal e das pessoas, a PATRAM reforça as seguintes recomendações:
- Evitar aproximação: O elefante-marinho necessita de tranquilidade para concluir seu processo natural.
- Não alimentar: Ele se alimenta exclusivamente no mar, e interferências podem prejudicar sua saúde.
- Não perturbar ou provocar: O estresse pode causar danos ao animal e colocar pessoas em risco.
Monitoramento e preservação
A PATRAM mantém vigilância constante no local para proteger o elefante-marinho e assegurar que as orientações sejam seguidas. O respeito ao espaço do animal é essencial para sua integridade e bem-estar.
Casos de comportamento inadequado ou situações de risco devem ser comunicados imediatamente à PATRAM.
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