MP investiga fraude eleitoral em Osório
Em uma ação de investigação eleitoral, o Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou uma candidata a vereadora de Osório, acusada de lançar uma candidatura fictícia sem intenção de disputar a eleição de 2024.
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A candidata confessou que não fez campanha, anulou o próprio voto e obteve zero votos na apuração.
Durante o depoimento à Promotoria Eleitoral, em audiência gravada em áudio e vídeo, a mulher explicou que sua candidatura visava “ajudar pessoas,” mas admitiu que não realizou atos de campanha e nem divulgou sua candidatura nas redes sociais.
A legislação eleitoral exige que 30% das candidaturas proporcionais sejam preenchidas por mulheres, mas o MPE suspeita que a candidatura da mulher foi apresentada apenas para cumprir essa cota.
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Além dela, o promotor de Justiça Luis Cesar Gonçalves Balaguez incluiu na investigação outros 13 candidatos do partido e o dirigente da legenda em Osório.
Caso seja comprovada a fraude, a ação do MPE pede a inelegibilidade dos envolvidos por oito anos, além da cassação do registro ou diploma dos eleitos.
Também solicita a nulidade dos votos e o recálculo do quociente eleitoral, o que pode impactar a representação do partido no Legislativo.
O promotor reforça que, ao lançar uma lista fraudulenta, o partido distorceu o processo eleitoral, obtendo de forma irregular o quociente eleitoral que elegeu o candidato da sigla.
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