Munição de combate antitanque é apreendida durante operação no RS
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Munição de combate antitanque é apreendida durante operação no RS

Uma munição de combate antitanque foi apreendida durante a “Operação Desarme”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRS) e pelo Ministério Público Militar (MPM), em 34 cidades do Rio Grande do Sul e uma em Santa Catarina.

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A ação investiga fraudes no registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) e o envolvimento de criminosos com facções organizadas.

O artefato explosivo foi localizado em Três de Maio, em um dos locais onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão.

Segundo o promotor de Justiça João Afonso Beltrame, coordenador da operação, o material estava na residência de um CAC. No mesmo local, foram encontradas 12 armas, pólvora, espoletas e outras munições.

Devido ao risco oferecido pelo explosivo, o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Brigada Militar realizou a detonação controlada em uma lavoura isolada, com apoio do SAMU e do Corpo de Bombeiros.

O procedimento aconteceu entre 9h e 19h30, garantindo a segurança da área.

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Resultados da Operação

Até o início da tarde de quarta-feira (18), a operação havia apreendido:

  • 91 armas de fogo
  • 2,1 mil munições
  • Artefato explosivo (munição antitanque)
  • Documentos e celulares para coleta de provas

Além disso, quatro prisões em flagrante foram realizadas.

Munição de combate antitanque é apreendida durante operação no RS

De acordo com o promotor Beltrame, as investigações continuam para identificar o esquema fraudulento na concessão de registros CAC, envolvendo falsas declarações de idoneidade que permitiam a aquisição de armas repassadas a facções criminosas.

Indícios e Novas Fases

O GAECO identificou nove CACs com fortes indícios de conexão com organizações criminosas. Outros 32 investigados foram listados pelo MPM por fraudes relacionadas ao Exército Brasileiro.

Foram cumpridos 82 mandados de busca e apreensão, inclusive em quatro casas prisionais, para aprofundar as investigações.

Para o promotor, essa é apenas a primeira fase da operação, e o material apreendido servirá como base para oferecimento de denúncia à Justiça.

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