No primeiro discurso como governador, Tarso destaca o diálogo entre partidos políticos e poderes
Ele ressaltou que acredita na importância do diálogo entre os partidos políticos, seja os que compõem a base do governo ou os da oposição, e destacou que isso não significa perder a identidade política. “Quero aqui manifestar meu integral respeito aos partidos políticos que compõem essa Casa. Creio que teremos assuntos de interesse comum para dialogar e encontrar as melhores saídas”, afirmou.
Tarso também salientou o discurso feito pelo presidente do Parlamento, deputado Giovani Cherini (PDT), sobre a cooperação, e anunciou que irá propor um pacto entre os poderes, a exemplo do que foi realizado no governo federal, quando era ministro de Justiça. “Tenho convicção de que o Estado do Rio Grande do Sul está maduro para dar um salto afirmativo na sua cultura política. Podemos aqui no Rio Grande do Sul, sem perder as nossas identidades programáticas e a nossa personalidade política, criar um exemplo para o País”, enfatizou.
Ele encerrou afirmando que acredita é possível colocar o Estado em um outro patamar econômico, cultural e de civilidade política, para que volte a ocupar um papel decisivo no conserto da Federação. “Este Rio Grande do Sul que é de todos nós, de todos os partidos, de todos os setores da sociedade, de todos os movimentos sociais, de todas as instituições de representação da sociedade civil, de todas as organizações empreendedoras. Isso significa exigir que o Rio Grande seja o Rio Grande do Sul do Brasil e do mundo”.
A sessão solene foi encerrada com a interpretação do Hino Rio-Grandense pelo tenor Eduardo Bighelini, acompanhado pelo tecladista Rodrigo Cattani. Após a solenidade, o governador e o vice-governador Beto Grill (PSB) seguiram para o Palácio Piratini, onde ocorre a cerimônia de transmissão de cargo.