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Nova ponte entre Tramandaí e Imbé tem custo estimado em R$ 80 milhões

A nova ponte entre Tramandaí e Imbé, com custo estimado em R$ 80 milhões, é a grande esperança para resolver os problemas de trânsito que afetam a região há décadas.

O projeto que já conta com a licença prévia da Fepam, deve sair do papel ainda este ano.

A estrutura será suspensa, preservando o ecossistema do Rio Tramandaí e garantindo mobilidade para moradores e turistas.

A obra terá R$ 40 milhões garantidos pelo governo estadual e atenderá a uma demanda histórica.

“É um marco para a mobilidade urbana. Há anos enfrentamos congestionamentos que podem durar até 3 horas, especialmente no verão”, afirmou Juarez Marques da Silva, prefeito de Tramandaí.

A travessia ligará a Avenida Nilza Godoy, em Imbé, às ruas Alfredo Elias e São Salvador, em Tramandaí, reduzindo significativamente o tempo de deslocamento.

Impactos Ambientais e Medidas de Preservação

Um dos grandes desafios do projeto foi equilibrar infraestrutura e preservação ambiental. A nova ponte será suspensa, sem pilares no leito do rio, garantindo a proteção de espécies como o boto-de-Lahille, ameaçado de extinção.

“Estamos comprometidos com a preservação do ecossistema local, e a altura mínima de 5,70 metros permitirá a navegação no rio”, destacou o vice-governador Gabriel Souza.

Entidades ambientais, como a ACIBM e o MOVLN, pedem mais transparência no processo e garantias de que o projeto respeite a biodiversidade. Em resposta, a Prefeitura de Tramandaí assegurou que audiências públicas serão realizadas após a conclusão dos projetos técnicos.

“Isso permitirá debates objetivos e embasados com a comunidade”, explicou o prefeito.

Benefícios para a Mobilidade e o Turismo

A nova estrutura não apenas desafogará o trânsito, mas também incluirá passarelas para pedestres, incentivando o turismo local.

“É uma obra que reflete o desenvolvimento da nossa região, promovendo fluidez no trânsito e qualidade de vida para moradores e visitantes”, afirmou o prefeito de Imbé, Ique Vedovato.

O complexo Giuseppe Garibaldi, construído há mais de 70 anos, já não suporta o tráfego atual.

Frequentemente sobrecarregada, a ponte opera acima do limite de 23 toneladas, recebendo cargas de até 50 toneladas e enfrentando congestionamentos diários.

Com a nova ponte, esses problemas devem ser drasticamente reduzidos, marcando uma nova era para o litoral norte.

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