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Novo evento de chuva extrema atingirá o Cone Sul

Mundo: Um mês após o Rio Grande do Sul, áreas de Santa Catarina e do Uruguai serem impactadas por chuvas extremas, um novo evento de precipitação intensa está previsto para atingir o Cone Sul da América do Sul.

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Naquele evento, o estado gaúcho registrou acumulados de chuva superiores a mil milímetros, resultando em enchentes históricas.

Atualmente, uma grande massa de ar seco e quente com um bloqueio atmosférico cobre boa parte do Brasil.

Conforme o modelo meteorológico alemão Icon, a projeção de chuva para os próximos sete dias indica ausência de precipitação na maior parte do território brasileiro até pelo menos a metade da semana que vem, incluindo regiões recentemente afetadas por inundações no Sul do Brasil.

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Nas últimas semanas de abril e início de maio, o Rio Grande do Sul ficou entre duas grandes massas de ar: uma fria ao sul, na Argentina, trazendo temperaturas abaixo da média, e outra quente sobre o Brasil, resultando em calor recorde para o mês de maio.

Agora, a massa de ar quente deve se expandir ainda mais ao sul, mantendo o Rio Grande do Sul e outros estados do Sul sob temperaturas muito acima da média.

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O ar frio influenciará principalmente a costa do Chile e o extremo sul do território chileno, além das áreas mais ao sul da Patagônia argentina, como as províncias de Santa Cruz e Terra do Fogo.

Isso resultará em precipitação muito acima da média no sul da província de Buenos Aires e na região da Patagônia, normalmente mais seca.

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Entretanto, segundo a MetSul, o pior cenário está previsto para o Centro-Sul do Chile, onde volumes de precipitação extremos a extraordinários devem ser registrados nos próximos sete a dez dias, com acumulados que podem ultrapassar 500 mm e, em alguns locais, alcançar entre 700 mm e 800 m.

O modelo canadense projeta acumulados extremos tanto na Cordilheira dos Andes quanto em áreas de vales e baixas.

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Os volumes excepcionalmente altos de precipitação na alta montanha dos Andes causarão acumulados impressionantes de neve, enquanto na média e baixa montanha, devido à cota de congelamento elevada pela presença de ar mais quente, cairá uma enorme quantidade de chuva.

Sob esse cenário, o Centro-Sul do Chile poderá enfrentar inundações, alagamentos e deslizamentos de terra e rochas, além do transbordamento de rios.

Após enfrentar devastadores incêndios florestais no início deste ano, que resultaram em mais de cem mortes, o Chile agora pode reviver o drama das enchentes de junho do ano passado, o evento de chuva e inundações mais grave desde 1983.

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