Novo radiocomunicador digital da BM aumenta sigilo de policiamento - Litoralmania ®
A APCO 25 é uma tecnologia digital de rádio profissional criada nos Estados Unidos - Foto: Rafael Silva/BM
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Novo radiocomunicador digital da BM aumenta sigilo de policiamento

A APCO 25 é uma tecnologia digital de rádio profissional criada nos Estados Unidos - Foto: Rafael Silva/BM
A APCO 25 é uma tecnologia digital de rádio profissional criada nos Estados Unidos – Foto: Rafael Silva/BM

A migração do sistema analógico para o digital nas comunicações da Brigada Militar teve início nesta segunda-feira (26), tendo como base a ativação do projeto piloto de radiocomunicação, usando a tecnologia APCO 25, na sede do 21º Batalhão de Polícia Militar, na Restinga. Durante 30 dias, o projeto será monitorado e avaliado para posterior ampliação na utilização.

A Secretaria de Segurança Pública e o Centro de Manutenção Tecnológica da BM (CMTec/BM) já possuem infraestrutura em Porto Alegre em tecnologia APCO 25, que está sendo migrada para a digital gradativamente em fases, iniciando pelo próprio CMTec (como fase experimental). Agora, é implantada a fase piloto com o 21º BPM, para o uso no policiamento ostensivo. Com a aquisição de mais terminais portáteis, a BM estende às demais unidades da cidade. Outras regiões do estado seguem um plano de fases regionais pós-capital.

A inovação escolhida – APCO 25 ou Projeto 25 – é uma tecnologia digital de rádio profissional criada pela Associação dos Oficiais de Comunicações de Segurança Pública dos Estados Unidos, usada em todo o território americano e por muitas polícias e bombeiros do mundo. No Brasil, é a opção de muitos órgãos de defesa e Segurança Pública, como o Exército Brasileiro e as prefeituras municipais de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

De acordo com o chefe do CMTec/BM, tenente-coronel Marcelo Giusti, as vantagens para as comunicações policiais são sigilo, identificação automática de terminais, maior qualidade de áudio, criptografia (segurança adicional), entre outros. “Os equipamentos possuem potência alta em comparação a outras tecnologias, oferecendo maior cobertura de sinal e menos pontos de repetição na infraestrutura. Também têm normatização internacional de padrões, garantindo a troca de informações entre os inúmeros fabricantes em uma mesma rede”, destacou.

O diretor do Departamento de Informática da BM, coronel José Luis Ribeiro Paz, ressaltou que a novidade permite o aproveitamento e a comunicação com os equipamentos analógicos atuais, até que completem sua vida útil. “Além disso, a troca de sistema atendeu normativas da Anatel (Associação Nacional de Telecomunicações) para a Segurança Pública brasileira, estabelecendo prazo de migração de sistema até 2021”, afirmou.

Clelia Admar

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