Colunistas

O discreto uso das idéias

O nosso Litoralmania vem, dia após dia, crescendo de forma significativa, haja vista o índice de acesso por parte de seus leitores e a credibilidade que granjeou, não somente com estes, sobretudo, com seus anunciantes.

O que contribui para esse incontestável crescimento? O dinamismo e a imediata publicação dos fatos que fazem notícia. A seriedade e a imparcialidade com que enfoca os assuntos dos mais variados. A diversidade de seus colunistas, cada qual com seu estilo, cada qual assinando com responsabilidade a sua opinião, o seu livre pensamento.

E por esse patamar de liberdade e democracia Litoralmania estende a cada leitor o direito de opinar e tecer o seu comentário. Oportuniza, com esse canal, o que há de mais democrático em qualquer veículo de comunicação: a interação com o seu consumidor final, in casu, o leitor.

Particularmente, isso muito me apraz. Átila, o Huno, dizia: “Não desejo que me amem. Exijo que me temam”. Por minha vez, afirmo: – “Não desejo somente elogios. O que me importa é ser lido”. E os meus fiéis e generosos dezoito leitores não me desmentem. Não apenas com elogios e frases generosas de estímulo – o que me leva a persistir na empreitada, apesar de alguns poucos entenderem serem (os generosos comentários) advindos de “claque armada” -, mas com críticas respeitosas e dotadas de seriedade, discordando de minha opinião, como fizeram alguns Defensores Públicos, quando escrevi “Vetar era preciso” (Litoralmania – 30/08/2007).

Lembrei-me deste episódio, na sexta-feira, 22 de fevereiro, quando, nas páginas do jornal Costa do Mar & Serra, de Capão da canoa, li uma matéria da lavra do colunista político Erico Valduga, sob o título “Aumento dos defensores públicos é um escândalo ao quadrado”. Fiquei matutando: – sendo Valduga um free lancer, os defensores se satisfarão em apenas manifestar sua contradita no e-mail pessoal do articulista ou buscarão o direito de respostas em todos os jornais que publicaram o artigo? Por enquanto é decisão que há de transitar na esfera dessa prestigiosa classe profissional.

Ratifico: o comentário, a opinião do leitor, mesmo o mais “distraído”, seja em louvor, de estímulo ou de contrariedade e oposição às idéias e aos devaneios de quem escreve é o mais salutar e pleno exercício de democracia. Deboche e ironia não servem nem para a lixeira da casa dos “heróis”(??) dos biguebróderes da vida.

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