O PT e sua odiosidade pela democracia
Depois de garantir acesso privilegiado ao governo para integrantes de movimentos sociais, através de um decreto golpista que ataca frontalmente um dos pilares da democracia brasileira, a igualdade dos cidadãos, o Palácio do Planalto planeja criar um fundo para bancar os conselhos populares em órgãos da administração pública. E o fará, novamente, por meio de decreto, como informou o czar-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho: “Estamos trabalhando na ideia de um Fundo Financeiro da Participação Social. Vamos fazer também por decreto, a presidente Dilma pode fazer isso”, afirmou Carvalho, durante reunião com integrantes do Conselho Nacional de Saúde (CNS), em Brasília.
O PT pretende usar dinheiro público para beneficiar militantes alinhados com o partido e sustentá-los eternamente dentro do governo. Assombroso assim! Nessa luta, só perdem os plácidos, os que acatam as regras da democracia e os que não são vinculados a aparelho partidário ou movimentos sociais e precisam sustentar suas famílias com o próprio trabalho. Ou seja: a enorme maioria do povo brasileiro.
A apocalíptica gestão da presidente Dilma, que consegue conjugar os piores indicadores econômicos da América Latina, além da possibilidade de estarmos caminhando para uma eventual alternância de poder, que seria normal e saudável em qualquer democracia, fez com que o governo fosse obrigado a acelerar e escancarar sua agenda gramsciniana.
O que até então vinha sendo aplicado de maneira sorrateira e paulatina, hoje é uma prática desesperada, que fica patente pelos últimos arroubos autoritários da presidente Dilma. Não há mais mensagens subliminares. Só quem é – com perdão da grosseria – um completo néscio, ainda oferece algum crédito às intenções democráticas desse partido inegavelmente bolchevique.
Os tempos do “Lulinha paz e amor” acabaram. A verdadeira face antediluviana e ditatorial do PT não pode mais ser escamoteada ou disfarçada.
O que se observa, de fato, é um processo articulado, de nascente autoritária, que visa a socialização da América Latina. O Foro de São Paulo, fundado pelo ditador e assassino Fidel Castro e seu pupilo Lula da Silva, é a comprovação inequívoca deste macabro plano. Duvidam? Pois bem, acessem as atas das reuniões do simpático “grupinho”, elas estão disponíveis pela internet e mostra que não há acasos. É o rosto do caudilhismo.
Cabe à imprensa livre e independente, enquanto ainda lhe permitem, denunciar os sombrios ataques ao estado democrático de direito, de maneira a levar ao alcance da população o grave risco que corre as instituições republicanas, a propriedade privada e as liberdades individuais. É fundamental que se contraste o discurso governista com a crua realidade dos fatos que nos salta aos olhos.
Não vamos permitir que o Brasil sirva como ilustração da frase dita por um douto vereadou de Caruaru: “ O homem foi dormir, e quando acordou estava morto”.