Colunistas

O rumo da luz

“E, no mundo em que estamos, quem quer viver na luz para levá-la a toda a parte, aos mais recônditos cantos do coração humano, não o conseguirá sem o imprescindível tributo pela ousadia de enfrentar as trevas.”

“É fazer da própria existência a “candeia viva”, onde os óleos do bem e do amor, do ideal de servir a Jesus, permaneçam ardendo para que haja luz. E a candeia que se acende, que brilha para iluminar caminhos, não tem outro anseio senão o de consumir-se para que a luz se faça.”

 O Semeador de Estrelas
Suely Caldas Schubert

 
A variedade de almas humanas ao redor da Terra, no plano material e etéreo, é tão grande quanto o número de estrelas que nossos telescópios já podem enxergar.

Nessa imensidão de vidas, eternas, todas anseiam pela luz.

Algumas nem consciência disso tem, mas quanto mais prendem-se à treva, mais necessidade terão de luz, e para qual serão levadas, quando mais não houver para onde ir.

Todos nós, presos à orbe terrestre, seja em existência carnal ou espiritual, ainda temos o que fazer para termos caminho livre para a excelcitude.

Quando não estamos conscientes disso, assemelhamo-nos a um náufrago em uma ilha deserta. Só temos consciência de nós e de nossas necessidades mais urgentes.

A luz a que nos referimos, trata-se de da consciência iluminada pelo conhecimento do que possa ser o Universo, a Divindade, a Lei.

A luz desse conhecimento no entanto, não pode ficar enclausurada na mais privilegiada da mentes sem a correspondente ação, pois senão continuará a ser candeia apagada.

A humanidade, refém da sua ignorância em declínio, equivocadamente tem interpretado a mensagem de amor do Pai, através de atavismos culturais que redundam em ciclos dolorosos de aprendizado.

Para minimizar esses sofrimentos, Ele nos deu, nesse período onde a consciência humana desperta, as Três Revelações: Moisés, o Cristo Jesus e a Doutrina Espírita.

Todos esses marcos históricos, sempre sustentados pela dedicação e sacrifício de espíritos elevados, trazem-nos sempre a mesma mensagem da semeadura de amor, adequados ao entendimento de cada época.

Nos dias de hoje estamos, Espíritas ou não, com a capacidade de compreensão muito maior, já trazendo da existência anterior o conhecimento, e muitas vezes o propósito, de regar nossos campos de vivência com esta luz, riqueza conquistada que não ser perde com o despojar da carne.

Espíritos medianos que somos (com raríssimas exceções) , não devemos ter a pretensão de “salvar o mundo”, mas temos que sedimentar a consciência de que sem a nossa participação, o “mundo não será salvo”. O mundo, bem dito, somos nós, seres imortais. Toda a população espiritual carente de progresso.

Comecemos por nós (e por onde mais?), a acender uma pequena vela de vontade. A partir dessa vela, colecionemos conhecimentos, ações, para construirmos uma lanterna que ilumine a nós e demais irmãos que necessitarem de auxílio na escuridão.

Fazendo por nós, estaremos fazendo por todos.
Como conquistar tudo isso?
O caminho é um só, a Verdade.
É preciso vontade, e esta todos a nós podemos ter.
É preciso conhecimento, e o Evangelho do Cristo pode nos diplomar.
É preciso achar o rumo certo, e este Deus no-lo mostra todo o tempo.
O convite está feito, novamente.

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