Obra no litoral é interditada por falta de licença ambiental e descoberta de sítio arqueológico
Já a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam) multou em cerca de R$ 13 mil a empresa que responde pelo empreendimento, por não ter licença ambiental e por não apresentar plano de recuperação da área. O responsável pela obra, Telmo Machado dos Santos, disse que os trabalhos estão paradas há 10 meses, no local onde foram encontrados os materiais indígenas. Ocorreriam apenas pequenas atividades.
Ele alegou que está deixando de empregar pelo menos 90 pessoas e que o prejuízo pode chegar a R$ 4 milhões. Santos afirmou que está tentando obter um laudo arqueológico para comprovar que no local não existe um sítio, mas apenas foram encontrados alguns objetos na área de 35 hectares. A obra, que tem projeto de 248 lotes, deveria ficar pronta no final do ano passado, mas deverá atrasar ainda mais, segundo seu responsável.