OP Series 2008 estréia este mês no Rio Grande do Sul
Uma das marcas mais tradicionais do surf brasileiro está voltando para a beira da praia no ano que completa 30 anos de existência. A OP – Ocean Pacific retoma o caminho do litoral até a praia de Torres-RS, que receberá nos dias 19 e 20 de julho a primeira etapa do OP Series Rio Grande do Sul 2008. O evento válido pelo circuito gaúcho amador colocará em jogo 2.000 pontos no ranking, além de R$ 15.000,00 mil em prêmios.
Para Sidão Tenucci, idealizador dos tradicionais festivais do passado e criador da marca, é uma grande honra para a OP estar retomando o patrocínio de campeonatos em solo gaúcho. “Voltar à praia e as ondas justamente pelo Rio Grande do Sul é um grande orgulho para a empresa, que tem suas raízes fincadas na areia desde 1978. Os maiores clientes que tínhamos na época eram justamente de Porto Alegre e região, não esquecendo também que as gaúchas venciam, literalmente, todos os concursos Miss Bikini, iniciativa também inédita para a época”, declarou.
Segundo o presidente Federação Gaúcha de Surf, Orlando Carvalho, será muito importante para o Rio Grande do Sul sediar esta competição. “Será uma grande honra receber em nosso estado um evento de uma marca tão expressiva do surf brasileiro. Foi a OP que inaugurou os campeonatos de surf do país e ela ter escolhido o Rio Grande como ponto de partida desta retomada nos deixa muito satisfeitos”, comentou.
Apresentado pela Corsan, o OP Series 2008 tem o patrocínio da Darshan, Glass Brothers, Clube Surf, Planeta Surf, Fluel e Prefeitura Municipal de Torres. O apoio é da Fundergs, Secretaria Estadual de Habitação Urbanismo e Saneamento, Farol Hotel, Meltex, Dica de Balada e Associação dos Surfistas de Torres (AST). A realização é da Espírito Radical, com supervisão da Federação Gaúcha de Surf.
Um pouco da história da OP no Brasil
Depois de deixar marcado seu nome para sempre na história do surf nacional com a realização dos saudosos OP PROs, na década de 1980, a intenção da marca agora é reeditar o sucesso e a energia daqueles eventos.
O Miss Bikini, que Sidão se refere em sua declaração, era uma das muitas ações que aconteciam dentro dos OP PROs. Muito mais que um simples campeonato de surf, era um festival de celebração à cultura da beira da praia. Além da competição, outras atrações como shows de rock e luaus em eventos que duravam até 10 dias, marcaram uma geração e estabeleceram recordes que dificilmente serão quebrados.
Com o número fenomenal de 756 atletas inscritos no OP PRO de 1986, o recorde mundial de participantes em um único campeonato de surf ainda não foi quebrado. Porém, o pioneirismo destes festivais não para por aí. No ano seguinte, o OP PRO foi o responsável por promover a primeira etapa do Circuito Brasileiro de Surf Profissional, marco fundamental na história do esporte no país.
Com toda esta bagagem de serviços prestados ao surf tupiniquim, a OP volta para transmitir um pouco desta vibe à nova geração de surfistas brasileiros – e os primeiros agraciados com este retorno serão os gaúchos.
Texto de Carlos Vargas