Operação apreende 11 toneladas de alimentos impróprios no RS em uma grande ação de fiscalização realizada no dia 13 de maio, em Pelotas.
Uma força-tarefa do Programa Segurança dos Alimentos, com apoio da Promotoria de Justiça de Pelotas, vistoriou três estabelecimentos — dois mercados e um açougue — e apreendeu 11 toneladas de produtos considerados impróprios para o consumo humano.
Mais de 10 toneladas estavam concentradas em apenas um dos locais fiscalizados, evidenciando a gravidade da situação.
A inspeção revelou uma série de irregularidades que comprometem a saúde pública, entre elas o armazenamento de alimentos em temperaturas inadequadas, o vencimento do prazo de validade e o fracionamento indevido de embalagens de carnes embaladas a vácuo, o que dificulta o rastreamento e compromete a qualidade dos produtos.
Operação apreende 11 toneladas de alimentos impróprios
A ação integra o Programa Segurança dos Alimentos, que tem como principal objetivo proteger o consumidor, garantindo que os produtos comercializados estejam dentro das normas sanitárias.
O Programa Segurança dos Alimentos atua de forma contínua em todo o estado, promovendo ações integradas com órgãos de fiscalização para combater irregularidades que ofereçam riscos à segurança alimentar.
Em Pelotas, a operação reforça a necessidade de manter a vigilância constante sobre a cadeia de comercialização de alimentos, especialmente em estabelecimentos de grande porte.
A operação contou com os promotores de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, Marcos Centeno e Mauro Rockenbach, da Promotoria de Defesa do Consumidor de Porto Alegre, que coordena o programa, e José Alexandre Zachia Alan, de Pelotas, servidores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRS) e da Promotoria de Pelotas, representantes da Vigilância Sanitária municipal, Secretaria Estadual da Saúde, da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPI) e Patrulha Ambiental da Brigada Militar (PATRAM).
A população também pode colaborar denunciando práticas suspeitas aos canais oficiais do Ministério Público e das vigilâncias sanitárias municipais.
A segurança dos alimentos é uma responsabilidade compartilhada entre autoridades, comerciantes e consumidores.