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Operação na Mesquita Vermelha passa de 24 horas

A operação militar na Mesquita Vermelha de Islamabad, no Paquiestão, continua na quarta-feira, mais de 24 horas depois do início do assalto, no qual morreram cerca de cem pessoas, entre elas o clérigo que comandava a resistência, Rasheed Ghazi.

No entanto, a intensidade e freqüência dos disparos diminuiu muito. A imprensa paquistanesa afirma que o assalto está em seu último estágio.
Apesar de tudo, os disparos e explosões continuaram de forma intermitente ao longo de toda a noite no complexo. Alguns radicais ainda resistem, refugiados em parte das instalações de uma das duas madraçais adjacentes à mesquita.

Fontes do governo citadas pelo canal Geo TV informaram que até o momento não há informação sobre a presença de estrangeiros entre os radicais. Mas os serviços de Inteligência tinham apontado que havia militantes uzbeques, chechenos e árabes, além de dúzias de “jihadistas” locais ligados à rede Al-Qaeda.

O Exército invadiu na madrugada desta terça-feira o complexo da Mesquita Vermelha, onde durante uma semana os radicais se entrincheiraram com vários estudantes, entre eles mulheres e crianças, que mantinham como reféns.

Segundo fontes militares, 100 pessoas morreram no ataque, entre eles 10 soldados do Grupo de Serviços Especiais do Exército.
O clérigo Rasheed Ghazi, que encabeçava a resistência, foi abatido ontem com um grupo de fundamentalistas num bunker da madraçal feminina adjacente à mesquita. Seu corpo, segundo a Geo TV, foi levado à Mesquita Vermelha.

As forças de segurança paquistanesas continuam em alerta em todo o país para prevenir eventuais reações violentas.

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