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Orçamento do Estado para 2009

A destinação de recursos no orçamento de 2009 para o Fundo de Apoio à Cultura é algo absolutamente assustador.

Algo que envergonha a cidadania deste estado.

Enquanto há uma roubalheira enorme no Conselho Estadual de Cultura, pelo menos assim vem sendo divulgado pela imprensa sem contestação, o orçamento destina exatamente R$ 15,00 (quinze reais).

Não estou enganado não, este é de fato que consta da peça orçamentária que foi enviada à Assembléia Legislativa.

O que ocorre com dona Yeda e seu grupo de trabalho eu não sei, mas me preocupa, pois até o momento todo o montante investido em viaturas para a área de segurança pública é fruto de repasses do governo federal, ou seja, praticamente nada do Tesouro do Estado.

Será que alguém pode explicar isto a mim e aos demais cidadãos que como eu que não estão conseguindo entender.

Dirão alguns que esta é a nova maneira de governar. Sei não.

O que sei é que cada vez que meia dúzia de viaturas são passadas à segurança pública armam uma verdadeira festa, sempre com a presença de dezenas de fotógrafos e viram matérias no dia seguinte nas diversas mídias.

O que não fazem um governo simpático esses quase cem milhões de reais jogados no colo dos poderosos senhores da mídia?

E os roubos, que alguns tentam apelidar de “seqüestro relâmpago” e que em outras ocasiões são denominados igualmente de forma errônea de assaltos, os homicídios e diversos outros ilícitos penais se sucedem diuturnamente, sendo que nos finais de semana temos um verdadeiro banho de sangue neste estado que não tem mais o policiamento de outrora, ou melhor, não tem mais nenhum policiamento.

Tanto é verdade que aqui no litoral norte as empresas de segurança privada com seus alarmes sofisticados estão faturando como nunca.

Nós pagamos tributos e ainda somos penalizados, pois se não comprarmos os serviços privados de segurança patrimonial, iremos dormir certamente no chão. 

E se a casa for construída em madeira e falo sério, pois há casas em madeira que são um verdadeiro luxo, ao viajarmos sem o monitoramento de nossos alarmes, ao retornarmos estamos sujeitos a encontrar o terreno limpo.

Não faz muitos dias Osório tinha apenas duas viaturas e quatro brigadianos para prestar segurança desde o pedágio (divisa com Santo Antonio da Patrulha) até Atlântida Sul (divisa com Xangri-Lá).

Aqui em Xangri-Lá não é diferente e não se vislumbra solução para o problema pelo menos para os próximos anos.

Até a próxima se Deus assim o permitir.

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