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Os Exilados da Terra – a China e o Covid -19 – Sergio Agra

Os Exilados da Terra - a China e o Covid -19 - Sergio AgraOs Exilados da Terraa China e o Covid-19 

Não! Não enfrentei uma noite mal dormida, ainda que eu perca par de horas para conciliar o sono. Tampouco me assaltaram umbralinos pesadelos. Eu, você que me lê e está dentre os honestos e trabalhadores brasileiros, sobretudo nas duas últimas décadas, somos vítimasdo vampirismo, da rapinagem, do deboche e da ausência, por ínfima que seja, da moralidade e da ética do Sistema e seus agenciadores.

A civilização e seus sistemas político-econômicos sucumbiram ante a Nova Ordem Mundial. E nada resolve apontarmos o indicador em direção aos Céus e imputar ao Todo Poderoso — Deus, Yahweh ou Javé, Adonai, Allah, ou Alá — a culpa das mazelas.

Vem-me à lembrança a primeira obra de Friedrich Nietzsche após o rompimento com o romantismo de Richard Wagner e o pessimismo de Arthur Schopenhauer. Nietzsche mergulha na Filosofia e na Epistemologia implodindo as realidades eternas e as verdades absolutas e nos alerta para a inocuidade da metafísica no futuro. Busca registrar o conceito de espírito livre, isto é, aquele que pensa de forma diferente do que se espera dele: o homem do futuro. Nietzsche sacode a humanidade nesse livro-resumo da história da Filosofia e do nascimento da Ciência, que não cumpriram seus papéis de criarem espíritos verdadeiramente livres, e que o homem precisa descobrir-se como Humano, Demasiado Humano.

Dispenso qualquer comentário sobre os abutres e achacadores —para dizer o mínimo —dos lesas-pátrias tupis-guaranis que infectam os sórdidos gabinetes dos Poderes Executivo,  Legislativo e Judiciário, das salas da presidência e das diretorias de poderosas estatais e das megalômanas empreiteiras que transformaram a ética e a moral em reles merda, diariamente descarregada nos putrefatos vasos e esgotos sanitários.

É prescindível o comentário — pela banalização, Meu Deus! — da violência urbana, cuja mola propulsora é o tráfico de drogas. Assalta-se, estupra-se, mata-se gratuitamente.

Aterroriza-nos não apenas a crueldade com que os membros do Estado Islâmico — propagando que agem em nome de Alá, do profeta Maomé e ao que dita o Corão — divulgam em redes televisivas as barbáries da execução pela degola, pela forca ou disparos de metralhadora aos inimigos do Islã.Não podemos, ante a pandemia pela qual o Planeta ora sofre, olvidar a belicosidade dos chineses, respaldados na sua recente História. No mês de outubro de 2019 completaram-se 70 anos da Revolução Comunista chinesa, que deu início ao mais cruel e sanguinolento regime governamental da história humana.Entre os anos de 1949 e 1976, os anos da ditadura comunista de Mao Tsé-Tung, foram, a mando desse ditador e criminoso,executados 100 milhões de vidas.

E esse é um assunto profundamente doloroso, horrível em seus detalhes, mas altamente elucidativo e útil para nos ajudar a entender a política — e que também põe em perspectiva as notícias sobre esses recentes problemas da humanidade.

Ingressamos inexoravelmente na III Guerra Mundial. Estará no19 de julho decretada nossa Data Limite?

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