Osório decide manter vacinação de adolescentes sem comorbidades - Litoralmania ®
Foto: Marcel Avila
Vida & Saúde

Osório decide manter vacinação de adolescentes sem comorbidades

Foto: Marcel Avila

Osório decidiu manter a vacinação dos adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades no município.

A cidade está aguardando a chegada de nova remessa de vacina para retomar a imunização deste público.

Imbé e Capão da Canoa anunciaram a suspensão.

Covid-19: ministério recomenda suspensão da vacinação de adolescentes em Osório

Na quarta-feira, 15, aconteceu o Rolê da Vacinação no Largo dos Estudantes, tendo como atração musical o DJ Buenno. Com luzes típicas de festa e mais de 5 horas de som, foram aplicadas 1.076 doses contra a Covid-19 em adolescentes entre 12 a 17 anos, sem comorbidades.

O intuito do evento era atrair jovens a se vacinarem contra a Covid-19 de uma maneira descontraída, fazendo com que se imunizassem e curtissem um rolê que seguiu todos os protocolos de segurança.

A secretaria de Saúde ressalta a importância deste avanço na vacinação para o fim da pandemia – que ainda é incerto – e pede para que os jovens se vacinem para que haja uma diminuição na circulação do vírus.

O secretário da Saúde Danjo Renê comemorou os números alcançados de imunizados durante o rolê da vacinação.

“Foi uma importante ação da secretaria, onde vacinamos mais de mil adolescentes. Seguimos avançando na imunização da nossa população e só tenho a agradecer os profissionais da secretaria que são incansáveis nesse trabalho diário”, destacou o secretário.

O prefeito Roger Caputi parabenizou o secretário Danjo e toda equipe da saúde pelo trabalho realizado no rolê da vacinação. “Foi mais uma ação realizada com sucesso pelos profissionais da saúde. A imunização no município está avançado e pedimos para população procurar os locais de vacinação para realizar as duas doses da vacina”, ressaltou o prefeito.

Luan Oliveira

Covid-19: ministério recomenda suspensão da vacinação de adolescentes

O Ministério da Saúde revisou a recomendação de vacinação de adolescentes contra a covid-19.

Em nota técnica publicada hoje (16) pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, o ministério passou a recomendar a vacinação apenas para os adolescentes entre 12 e 17 anos que tenham deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade.Covid-19: ministério recomenda suspensão da vacinação de adolescentesCovid-19: ministério recomenda suspensão da vacinação de adolescentes

Uma nota técnica anterior da pasta, também de setembro, recomendava que a imunização dos adolescentes tivesse início ontem (15), com a ressalva de que os que não apresentassem comorbidades deveriam ser os últimos a ser vacinados.

A pasta citou, entre outros argumentos para revisar a recomendação, o fato de que os benefícios da vacinação em adolescentes sem comorbidades ainda não estão claramente definidos e que a Organização Mundial de Saúde (OMS) não recomenda imunização de adolescentes com ou sem comorbidades.

A OMS, entretanto, não chegou a afirmar que a imunização de adolescentes não deveria ser realizada. Em vídeo publicado em junho, a organização disse apenas que, neste momento, a vacinação de adolescentes entre 12 e 17 anos não é prioritária.

O ministério também argumentou que a decisão foi tomada devido ao fato de a maioria dos adolescentes sem comorbidades acometidos pela covid-19 apresentarem evolução benigna da doença.

Outro ponto levantado foi o de que houve uma redução na média móvel de casos e óbitos (queda de 60% no número de casos e queda de mais de 58% no número de óbitos por covid-19 nos últimos 60 dias) com melhora do cenário epidemiológico.

Após a publicação da nota, algumas cidades anunciaram a suspensão da vacinação de adolescentes, entre elas, as prefeituras de Natal (RN) e Salvador (BA).

Agora há pouco, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, decidiu seguir a recomendação do ministério e também suspendeu a imunização de adolescentes na capital federal.

Atualmente, apenas a vacina da Pfizer/Biontech tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em adolescentes a partir de 12 anos.

Agência Brasil

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