Osório decreta luto oficial após morte de ex-vereador e deputado federal
A Prefeitura de Osório decretou neste domingo (27), luto oficial pelo período de três dias, em virtude da morte do ex-vereador da cidade e ex-deputado federal, Nilton Alves, de 81 anos.
Ele lutava contra um câncer.
[wp_bannerize_pro orderby=”random” categories=”wp-bannerize-plano-1″ numbers=”1″ mobile=“1”]
Nilton Alves da Silva nasceu em Torres, no dia 18 de abril de 1939, filho de José Paulo da Silva e de Isaura Alves da Silva.
Graduou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito de Cruz Alta (RS). Iniciou sua carreira política em 1963 como vereador em Osório, no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Após a extinção dos partidos políticos existentes e a instituição do bipartidarismo, por força do Ato Institucional nº 2 (AI-2), de outubro de 1965, ingressou no Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao regime militar instaurado no país em abril de 1964.
Foi reeleito vereador em Osório em 1965 e nos pleitos de novembro de 1968, 1972 e 1976.
[wp_bannerize_pro orderby=”random” categories=”wp-bannerize-plano-3″ numbers=”1″ mobile=“1”]
Com o fim do bipartidarismo em novembro de 1979, e a posterior reorganização partidária, ingressou no Partido Democrático Trabalhista (PDT), fundado em maio de 1980. No mesmo ano teve, juntamente com todos os ocupantes de cargos eletivos municipais, o mandato de vereador prorrogado por dois anos por determinação do Congresso Nacional.
Em novembro de 1982 elegeu-se deputado federal pelo Rio Grande do Sul na legenda do PDT. Empossado em fevereiro seguinte, após ter concluído o mandato de vereador, tornou-se membro da Comissão de Relações Exteriores e suplente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal.
[wp_bannerize_pro orderby=”random” categories=”wp-bannerize-plano-4″ numbers=”2 mobile=“1”]
Na sessão de 25 de abril de 1984, votou a favor da emenda Dante de Oliveira, que propunha o restabelecimento de eleições diretas para a presidência da República em novembro daquele ano.
Como a emenda não obteve a votação necessária para ser encaminhada ao Senado Federal, decidiu apoiar, no Colégio Eleitoral reunido a 15 de janeiro de 1985 para escolher o novo presidente do país, a candidatura do ex-governador de Minas Gerais Tancredo Neves, lançada pela Aliança Democrática, coligação do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) com a dissidência do Partido Democrático Social (PDS) denominada Frente Liberal. Gravemente enfermo, Tancredo, no entanto, não chegou a assumir o cargo, vindo a falecer em 21 de abril de 1985.
[wp_bannerize_pro orderby=”random” categories=”wp-bannerize-plano-2″ numbers=”1″ mobile=“1”]
Foi substituído na presidência por seu vice José Sarney, que já vinha exercendo a função interinamente desde o dia 15 de março.
Candidato à reeleição em novembro de 1986, Nílton Alves não obteve êxito. Deixou com isso a Câmara dos Deputados em janeiro de 1987, ao fim de seu mandato.
Quer receber as principais notícias em seu WhatsApp? Clique aqui
Candidatou-se novamente nos pleitos de outubro de 1990 e de 1994 – este último no PTB, para o qual retornara – mas também não conseguiu se eleger.
Casou-se com Sílvia Maria Soledade da Silva, com quem teve dois filhos.
FONTES: CÂM. DEP. Deputados brasileiros. Repertório (1983-1987); Globo (26/4/84, 16/1/85).