Pacífico atinge patamar de Super El Niño: veja os impactos no verão do RS
O El Niño neste final de novembro é um dos mais intensos dos últimos 50 anos com o Oceano Pacifico Equatorial atingindo anomalias de Super El Niño pela primeira vez desde o episódio do fenômeno registrado entre 2015 e 2016.
A agência de tempo e clima do governo dos Estados Unidos, indicou que a anomalia de temperatura da superfície do mar atingiu 2,1ºC na denominada região Niño 3.4.
Esta região é a usada oficialmente na Meteorologia como referência para definir se há El Niño e ainda avaliar qual a sua intensidade.
O valor positivo de 2,1ºC está na faixa de El Niño muito forte ou intenso (+2,0ºC a +2,5ºC) e se trata da maior anomalia semanal observada desde o começo deste evento de El Niño.
A tendência é que o Pacífico Centro-Leste aqueça ainda mais nas próximas semanas com o pico de aquecimento se dando entre o fim de dezembro e o mês de janeiro, sob ventos mais fortes de Oeste, indicam as projeções de modelos de previsão do tempo e clima.
Mas o que isto impacta no verão dos sulistas?
Segundo a MetSul, no Sul, a tendência é a chuva seguir acima da média principalmente no Rio Grande do Sul e em parte de Santa Catarina.
O verão será mais quente do que a média e, como maior umidade, a estação será mais abafada do que o habitual e com maior risco de temporais de fim de tarde e começo de noite pelo calor excessivo e úmido.
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