Pai é resgatado, mas filho morre afogado em lagoa de Cidreira
No final da manhã da segunda-feira (24), a Sala de Operações do 3º Pelotão de Bombeiros Militar de Cidreira iniciou atendimento a ocorrência envolvendo um pai e seu filho, vítimas de afogamento na Lagoa da Fortaleza.
O local é de difícil acesso e distante da guarita de guarda-vidas.
A guarnição de serviço deslocou para o local, com apoio de dois guarda-vidas de mar. Ao chegar, avistaram a primeira vítima: um homem de 62 anos, que foi resgatado com vida, hipotérmico e em grau 2 de afogamento. A escala de gravidade vai de 1 a 6.
A vítima foi atendida pela guarnição e encaminhada ao pronto-atendimento 24 horas. Os guarda-vidas, em um primeiro momento, utilizaram uma moto aquática civil para realizar o salvamento. Depois seguiram as buscas pela segunda vítima, um homem de 24 anos – já com a moto aquática do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) e o bote do 1º Pelotão de Bombeiros Militar de Tramandaí.
Também apoiaram, neste primeiro dia de buscas, a aeronave da Brigada Militar e uma moto aquática da Marinha. Por volta das 17 horas iniciaram-se a buscas submersas com mergulhadores da Companhia Especial de Busca e Salvamento do CBMRS. Em função da baixa visibilidade, as buscas foram suspensas no fim do dia 24, sem a localização da vítima.
Na terça-feira (25), as buscas foram retomadas por superfície, pela guarnição, submersa, pelo CEBS, e aérea, com apoio da aeronave da Policia Civil.
Por volta das 16h30 a aeronave da Polícia Civil localizou a vítima e sinalizou o local, possibilitando à equipe de mergulho realizar o resgate do corpo.
Após a remoção do corpo foi realizado o translado para local de fácil acesso para fins de encaminhamento aos órgãos competentes.
Seu nome não foi divulgado.