Papa Francisco e seu vínculo afetivo com o RS

Papa Francisco tinha uma conexão profunda e emocionante com o Rio Grande do Sul, marcada por laços afetivos, históricos e culturais. Em abril de 2024, uma comitiva gaúcha viajou até…
Papa Francisco
Foto: Vatican News, Reprodução

Papa Francisco tinha uma conexão profunda e emocionante com o Rio Grande do Sul, marcada por laços afetivos, históricos e culturais.

Em abril de 2024, uma comitiva gaúcha viajou até o Vaticano para convidar o pontífice a visitar o estado brasileiro em 2026, quando se celebrará o marco histórico dos 400 anos das Missões Jesuíticas.

Esse convite, carregado de simbolismo, destacou não apenas a importância religiosa da data, mas também a proximidade pessoal do papa com a região sulista do Brasil.

Durante a audiência no Vaticano, o governador Eduardo Leite entregou ao líder da Igreja Católica presentes que refletiam a identidade e as tradições do estado: uma escultura das ruínas de São Miguel das Missões, Patrimônio Mundial da Humanidade, além de camisetas dos principais clubes de futebol do estado – Grêmio, Internacional e Brasil de Pelotas.

Francisco, que liderava a Igreja mesmo com a saúde debilitada e em cadeira de rodas, recebeu os itens com carinho e bom humor.

Papa Francisco e a conexão com os gaúchos

A cidade de Pelotas, no sul do estado, teve destaque na conversa. O papa, argentino de nascimento, relembrou com afeto as raízes familiares que o ligam ao município.

De forma descontraída, fez referência a uma canção popular brasileira que cita Pelotas e comentou: “Tem uma musiquinha… Pelotas é uma cidade em um Estado do Brasil. Meu tio é argentino e está em Pelotas desde abril”.

A espontaneidade do pontífice conquistou os presentes e reforçou o vínculo afetivo com o estado gaúcho.

Essa lembrança voltou à tona em 21 de abril de 2025, quando o governador Eduardo Leite prestou uma emocionante homenagem após a morte do papa.

Em sua declaração pública, Leite exaltou o legado de Francisco, destacando sua coragem em romper silêncios históricos e dar voz às causas que envolvem sofrimento humano, injustiças, intolerância e exclusão.

O legado do papa Francisco permanece vivo. Primeiro jesuíta e sul-americano a assumir o papado, Jorge Mario Bergoglio deixa uma marca indelével na história moderna da Igreja.

Sua trajetória foi pautada pela compaixão, pelo diálogo inter-religioso e pela luta por justiça social.

Mesmo após sua partida, sua memória continuará a inspirar ações de paz e solidariedade por todo o mundo.

O elo entre o papa Francisco e o Rio Grande do Sul é um capítulo especial dessa história. Pelotas, as Missões Jesuíticas e o carinho dos gaúchos estarão para sempre entrelaçados à memória de um dos pontífices mais queridos da história recente da Igreja Católica.

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