Pensando nas festas – Nilton Moreira
É inevitável pensar na confraternização, passeio, retiro das festas de fim de ano, principalmente em virtude de que no ano passado estivemos privados da locomoção em razão da pandemia.
Ficamos longo período cada um em seus lares e o abraço ficou sendo virtual, pois a orientação era de que não nos visitássemos para evitar contágio e circulação do vírus. Foram momentos difíceis e tristes mas que hoje acabamos por valorizar mais a família, onde houve aproximação pelo coração.
É normal se querer festejar, confraternizar, pois isso faz parte de nosso costume desde os primórdios, afinal somos espíritos Criados com idade que se perde no tempo. Os livros mais antigos nos informam sobre cerimônias e os espetáculos populares que eram realizados na antiguidade, e que não eram muito diferentes dos atuais, onde existiam festanças, muita comida, bebidas inclusive alcoólicas, energéticas, e até drogas que eram sorvidas através do conhecido “cachimbo da paz”. Também fazia parte dos tempos idos shows sensuais particulares.
Então, com aproximação de mais um final de ano estamos todos a pensar no que fazer, e isso traz uma grande preocupação por parte das autoridades de saúde, pois com a aglomeração, o desleixo no uso da máscara, somado isso aos refratários ao recebimento de vacina, teremos certamente aumento na contaminação e por consequência óbitos.
A espiritualidade já está se organizando no sentido de atender aqueles que forem infectados por negligência ou imprudência, pois mesmo que os benfeitores não possam evitar que o mal aconteça, pois não podem interferir no livre arbítrio nosso, podem nos intuir no que é melhor para nós e auxiliar na prestação de socorro.
Se por um lado haverá muita alegria e satisfação do reencontro e da possibilidade de abraçar a quem não o fizemos por quase dois anos, também se inicia um período preocupante e que exigirá de todos nós equilíbrio e cautela nas atividades de lazer que se iniciarão por ocasião das festas de fim de ano, estendidas pelas férias.
Em momento algum devemos esquecer das medidas de segurança sanitárias e também estar consciente do perigo de dirigir num trânsito violento como é o nosso, com muitas estradas em condições precárias e que somado a imprudência dos motoristas pode também ceifar vidas.
Enfim, não planejemos nada que possamos nos arrepender futuramente. Paz a todos.