A Pequena cidade do RS, Presidente Lucena, se consolida como referência em qualidade de vida no Brasil.
Localizada na Encosta da Serra Gaúcha, a apenas 65 quilômetros da capital Porto Alegre, a pequena cidade com cerca de 3 mil habitantes conquistou o 6º lugar no Índice de Progresso Social (IPS), divulgado pelo instituto Imazon.
O levantamento considera 5.570 municípios brasileiros e utiliza 57 indicadores sociais e ambientais para avaliar a qualidade de vida em três dimensões: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades.
Com uma pontuação de 70,07, Presidente Lucena ficou atrás apenas de cinco cidades paulistas: Gavião Peixoto (73,26), Gabriel Monteiro (71,29), Jundiaí (70,70), Águas de São Pedro (70,51) e Cândido Rodrigues (70,26). Gavião Peixoto, inclusive, lidera o ranking pelo segundo ano seguido.
No detalhamento do IPS, Presidente Lucena obteve 86,02 pontos em Necessidades Humanas Básicas, 70,04 em Fundamentos do Bem-Estar e 54,15 em Oportunidades.
A cidade teve desempenho considerado fraco em apenas sete indicadores específicos: Mortalidade Infantil até os 5 anos, Resposta a Processos Previdenciários, Resposta a Processos Familiares, Acesso à Cultura, Lazer e Esporte, Paridade de Negros na Câmara Municipal, Áreas Verdes Urbanas e Supressão da Vegetação Primária e Secundária.
Outro município gaúcho que se destacou foi Picada Café, que atingiu 68,43 pontos, colocando-se entre as 50 melhores cidades do Brasil.
O único indicador com avaliação fraca para Picada Café foi Violência contra Negros.
Apesar do bom desempenho de algumas cidades, o Rio Grande do Sul ocupa a 10ª posição geral entre os estados, com pontuação média de 62,09. Já a capital Porto Alegre aparece na 12ª colocação entre as capitais brasileiras, com nota de 66,10.
O ranking do IPS Brasil, elaborado pelo Imazon, é uma importante ferramenta para avaliar o progresso real da sociedade brasileira, pois se baseia em dados objetivos que vão além dos tradicionais indicadores econômicos.
Pequena cidade do RS
Com destaque crescente, Presidente Lucena mostra que tamanho não é documento quando o assunto é qualidade de vida.
