Um pescador de Osório teve uma surpresa durante uma pescaria no Rio Galinhas, afluente da Lagoa dos Barros.
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Enquanto tentava fisgar traíras com carne como isca, acabou capturando uma Palometa (Serrasalmus), uma espécie de piranha.
O peixe foi fotografado e entregue à Secretaria de Meio Ambiente do município para investigação.
O Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) da UFRGS analisará o animal para descobrir como ele chegou ao local.
Segundo biólogos, apesar de normalmente não representar perigo para seres humanos, as Palometas são predadoras e podem ameaçar o equilíbrio do ecossistema, colocando em risco espécies nativas.
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Presença de piranhas confirmada na bacia do rio Tramandaí
Em janeiro de 2025, o Ceclimar confirmou a presença da Palometa na bacia do rio Tramandaí, mais especificamente na lagoa da Fortaleza, em Cidreira.
O professor Fábio Lameiro, especialista do centro de estudos, destaca que esses peixes têm comportamento territorialista e voraz, o que preocupa devido à ausência de predadores naturais na região.
O comitê da bacia do rio Tramandaí já iniciou discussões sobre as medidas necessárias para lidar com essa situação. A introdução dessa espécie pode impactar negativamente a biodiversidade aquática e até a segurança dos banhistas.
As autoridades estão em alerta desde 2021, quando a Palometa apareceu no rio Jacuí.
A equipe do Ibama mantém o monitoramento contínuo para identificar se o peixe já se espalhou para outras áreas rasas ou se a situação pode evoluir.
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