O Pix passará por mudanças significativas a partir de abril, conforme anunciado pelo Banco Central.
Com foco na segurança e prevenção de golpes, quase 10 milhões de chaves cadastradas em situação irregular na Receita Federal serão excluídas do sistema de transferências instantâneas.
O que muda no Pix em abril?
- Exclusão de chaves irregulares: Cerca de 8 milhões de CPFs e 1,7 milhão de CNPJs cadastrados com dados inconsistentes serão removidos.
- Chaves de e-mail não poderão mais ser transferidas para outra pessoa.
- Chaves aleatórias não poderão ser alteradas. Caso seja necessário mudar, o usuário precisará excluí-la e criar uma nova.
- Maior controle sobre nomes empresariais: Não será mais permitido vincular nomes de empresas conhecidas a CNPJs que não correspondam ao registro oficial.
- Prevenção de fraudes com CPFs de falecidos: Dados de pessoas já falecidas e empresas inativas não poderão mais ser utilizados para criar chaves Pix fraudulentas.
Segurança e prevenção de golpes
A iniciativa do Banco Central visa proteger os usuários e reduzir prejuízos causados por fraudes. Segundo estudo da ACI Worldwide e GlobalData, as perdas com golpes no Pix podem chegar a R$ 3,7 bilhões até 2027.
O sistema do Pix, considerado “robusto e resiliente” pelo Banco Central, opera 24 horas por dia, sete dias por semana, com manutenções constantes.
Entretanto, ainda pode sofrer instabilidades, como ocorreu em fevereiro, afetando instituições como Nubank, Itaú, Bradesco, Banco Inter, Caixa e Santander.
Orçamento do Pix e novidades para 2025
O Banco Central aumentou o investimento na manutenção do Pix.
Para 2025, o orçamento será de R$ 67,6 milhões, superando os valores de 2024 (R$ 44,4 mi) e 2023 (R$ 53,5 mi).
O Pix por aproximação, novidade que já entrou em vigor, permite pagamentos rápidos como ocorre com cartões de crédito e débito.
