Polícia Civil do RS realiza maior apreensão de cocaína da história

Na manhã desta segunda-feira (1/7), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul realizou a maior apreensão de cocaína de sua história.

Durante uma operação da 3ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico (3ª DIN-Denarc), mais de meia tonelada de cocaína foi confiscada em Canoas após uma investigação que durou oito meses.

Um homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas, enquanto outros dois foram conduzidos para interrogatório.

Segundo o delegado Gabriel Borges, a investigação começou após a recepção de informações sobre duas organizações criminosas com ramificações em Canoas, que formaram um consórcio para trazer grandes quantidades de cocaína ao estado.

As investigações revelaram que a droga chegava ao país tanto por via aérea quanto terrestre.

Nos últimos dias, a intensificação do monitoramento levou à descoberta dos possíveis locais de armazenamento da droga.

“No primeiro imóvel, um homem foi preso em flagrante com cocaína, e um segundo indivíduo que estava em um veículo foi levado para interrogatório.

No segundo imóvel, situado no bairro Mathias Velho, mais de meia tonelada de cocaína foi apreendida. Um terceiro homem, que estava no imóvel contíguo, também foi conduzido para interrogatório”, detalhou Borges.

O homem preso possui diversos antecedentes criminais, incluindo tráfico de drogas.

O prejuízo ao crime organizado, decorrente da ação de hoje, é estimado em mais de R$ 15 milhões. Borges destacou que essa apreensão é histórica no combate ao narcotráfico no estado, enfraquecendo a estrutura do crime organizado e desarticulando a logística dos traficantes.

O diretor de Investigações do Narcotráfico, delegado Alencar Carraro, enfatizou que essa é a maior apreensão de cocaína da história da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, resultado de investigações qualificadas e do combate contínuo ao crime organizado.

“Esse trabalho é fruto de uma estratégia de enfrentamento às organizações criminosas e do combate ao narcotráfico, sempre visando à descapitalização do crime organizado e à responsabilização criminal das lideranças do tráfico de drogas”, afirmou.

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