Polícia encontra vídeo comprometedor de mãe e madrasta do menino Miguel
A Polícia deve anexar novas provas ao inquérito sobre o assassinato do menino Miguel, em Imbé.
São vídeos encontrados em um celular, que mostram as duas suspeitas, que estão presas, em momentos de intimidade, enquanto o menino estava trancado em um armário.
Delegado encarregado do caso, Antônio Carlos Ractz Júnior se recusa a chamar Yasmin Rodrigues de mãe.
— Ela é a genitora. Botou a criança no mundo. Mãe não faz o que ela fez — desabafa.
— Elas mantinham a criança trancada por mais de um dia, em um roupeiro. Trancada num poço de luz. Ela foi morta dia após dia, não sendo alimentada, sendo dopada e agredida — disse o delegado Antônio Carlos Ractz Júnior.
As informações são de Zero Hora.
Durante 5 horas, polícia refaz simulação da morte do menino Miguel
Nesta segunda-feira (08), em Imbé/RS, a Polícia Civil, juntamente com o Instituto Geral de Polícia (IGP) e Ministério Público (MP), com apoio da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Brigada Militar (BM) e Guarda Municipal de Imbé (GM), realizou a Reprodução Simulada dos Fatos (RSF) do desaparecimento e morte do menino Miguel, de 7 anos de idade.
De acordo com as investigações, o menino foi assassinado pela mãe e pela companheira dela, sendo o corpo jogado no Rio Tramandaí no dia 29 de julho.
A Delegacia de Polícia de Imbé, responsável pela investigação, após conclusão do Inquérito Policial, indiciou as investigadas pelos crimes, em tese, de tortura, homicídio e ocultação de cadáver.
As duas mulheres apontadas como responsáveis pela morte do menino Miguel foram convocadas para participar da simulação, entretanto, somente a madrasta compareceu.
A RSF durou aproximadamente cinco horas, tendo iniciado com a oitiva da madrasta do menino, que apresentou a sua versão dos fatos a equipe de perícia do IGP. A fase seguinte foi realizada no local onde as duas mulheres residiam com o menino Miguel.
Um boneco, com tamanho proporcional ao de um menino de 7 anos foi utilizado para representar a vítima.
Posteriormente, foi realizado o trajeto de cerca de dois quilômetros entre a casa e o Rio Tramandaí, local em que o corpo do menino teria sido arremessado.
Uma mala de mão, encaminhada para perícia, foi utilizada para reproduzir os fatos relatados pela madrasta.
O Laudo Pericial da RSF, elaborado pelo IGP, deve ser entregue à Autoridade Policial em até 60 dias.