Ponte é destruída novamente pelas chuvas em cidade do RS
A ponte de contêineres em Feliz, no Rio Grande do Sul, foi completamente destruída pelas fortes chuvas que atingiram o Vale do Caí na virada do ano.
A estrutura, instalada de forma provisória após as enchentes de maio de 2024, não resistiu à força das águas do rio Caí, que transbordou e levou a única alternativa de travessia para veículos pesados entre as localidades de Picada Cará e o bairro Arroio Feliz.
A destruição foi confirmada pelo prefeito Júnior Freiberger em um vídeo postado em redes sociais nesta sexta-feira (3). “A cota do rio está acima do normal. Para quem precisa atravessar, a alternativa é passar por Bom Princípio”, comunicou o prefeito.
Estrutura Provisória e Nova Crise de Mobilidade
A ponte de contêineres havia sido construída após as chuvas de 2024, que devastaram o estado, causando 183 mortes e deixando 27 pessoas desaparecidas.
A obra emergencial foi financiada pela campanha comunitária #ReConstruindoConexões, com apoio de empresários locais e da população.
Entretanto, com a destruição da estrutura, o município enfrenta um novo desafio de mobilidade. O prefeito Freiberger reconheceu o impacto: “Perdemos a principal ligação para veículos pesados. A mobilidade do município está severamente comprometida.”
Próximos Passos: Ponte Estadual
Após reunião com o secretário estadual de Logística e Transportes, Juvir Costella, o prefeito afirmou que as obras de fundação da nova ponte estadual de asfalto, planejada para substituir a provisória, devem começar em fevereiro. Enquanto isso, o município avaliará a possibilidade de reconstruir outra estrutura temporária.
Contexto da Crise
A ponte de contêineres foi erguida para substituir a obra destruída nas enchentes de 2024.
Localizada na rodovia estadual VRS-843, ao lado da histórica Ponte de Ferro, a estrutura provisória desempenhava um papel crucial na conexão entre bairros e comunidades da região.
Com as chuvas recentes, Feliz revive os desafios de infraestrutura que marcaram o desastre de maio passado.
A comunidade, que já se mobilizou uma vez para erguer uma solução temporária, agora enfrenta a incerteza sobre quando terá uma travessia definitiva.
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