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PP de Osório indica Rossano Teixeira como seu pré-candidato

Rossano Teixeira é o pré-candidato do PP de Osório para as eleições municipais deste ano.

Estavam também na disputa o vereador Doca e o Secretário de Desenvolvimento e Turismo Eduardo Renda.

Teixeira deverá ser o vice do pré-candidato Eduardo Abrahão (PDT) que também é seu cunhado.

Enquete

Em agosto de 2011, Teixeira já havia sido o vitorioso em uma enquete realizada no Litoralmania, onde perguntava qual era o melhor do PP.

Entrevista

Leia trechos de uma entrevista concedida por Teixeira na época.

Há que o senhor atribui a vitória na enquete do Litoralmania?

Tem muito haver com a Câmara de Vereadores. A minha atuação e a visibilidade que eu estava tendo por estar no Legislativo, ao contrário dos outros.

Ao menos o Eduardo Renda e o Tressoldi estavam na iniciativa privada, não estavam com suas vidas públicas expostas.  Isso, com certeza, me beneficiou bastante.

Quais são as suas pretensões para 2012 na política?

Eu confesso que a minha vontade maior é fazer parte do executivo. Eu gostaria de puder colocar meu nome disponível do partido e queria que o PP olhasse para ele com os olhos de quem já teve por três vezes mandato de Vereador, por quem por três vezes foi o Vereador mais votado da legenda em todas as vezes que eu concorri.

Eu acredito que o partido possa e deva considerar, pois já tenho bastante experiência tanto no campo político como no campo administrativo porque foi isso que eu fiz na Caixa Econômica Federal durante muitos anos.

Eu me sinto em condições de pleitear um espaço na chapa que vai disputar as próximas eleições.

Eduardo Abrahão e Rossano Teixeira é uma boa chapa?
   
Sinto-me muito a vontade de falar do Eduardo pelos laços de amizade que temos, apesar de sermos cunhados, somos mais amigos do que cunhados. 

Tenho no Eduardo um irmão, pois afinamos muito bem cada um no seu partido com questões ideológicas um pouco diferentes, mas nos respeitando e seria uma pessoa que eu teria o maior prazer em encarar uma eleição.

O senhor vê algum outro nome para compor a chapa ou até mesmo ir de cabeça de chapa?

Na maneira que eu vejo política, o PP hoje por tudo que trilhamos ou deixamos de trilharmos, não teríamos condições

de ir de cabeça de chapa. Isso por questão de militância, financeira e uma série de outras questões que seriam dificultadora.

Então, na próxima eleição, devemos ir na condição de vice.

Essa condição de vice seria com o PDT isolando a possibilidade de ir com o PMDB como foi sempre?

Na coalizão que fizemos com o PDT tem no intuito principal fazer alguma coisa visando às eleições de 2012, agora não é coligação. Isso pode vir a ocorrer nas próximas eleições.

Obviamente terá que ser feita uma nova negociação com outra ocupação de espaço, pois este espaço que recebemos agora é bastante pequeno pelo tamanho que tem nosso partido. Em uma eventual composição de chapa na majoritária, nós vamos querer um espaço maior de acordo com a potencialidade do nosso partido.

Temos o PT hoje conosco, então o espaço deve ser medido pelo rendimento nas urnas de cada partido. Não adianta dizer que eu sou maior, que eu faço tantos votos, tem que mostrar nas urnas. Quem for mais votado deve ter mais espaço e não neste tamanho humilde que tem agora.

O senhor afirmou que o PP ganhou um espaço pequeno nesta coalizão. Porém, o PP ganhou mais do que o PT que já está no Governo desde o começo. O PT saiu perdendo nessa coalizão, em sua opinião?

Este espaço que nos foi dado foi uma maneira de convencer o partido de entrar na coalizão, pois se fosse observado este cuidado de o PT ter a mesma ou maior proporção do PP, nós não aceitaríamos o convite. 

O PT, neste tempo tem buscado ampliar seus espaços e ampliou. Agora é uma montagem de uma discussão de uma causa que temos ano que vem, quando passar isso, aí sim, cada um vai puder entrar na fatia que lhe é devida pelo seu tamanho eleitoral.

Acho que o espaço na administração deve respeitar o contingente eleitoral de cada partido.

O senhor ficará até março de 2012 como Secretário de Cultura?

Em princípio, se tudo correr dentro das nossas expectativas, até o prazo que possamos nos candidatar.

Se o partido decidir que o meu nome não é o melhor, prefiro esperar mais um pouco e decidir se concorro a vereador novamente ou se encerro minha participação na Secretaria e depois volto para casa saindo da vida política momentaneamente, como já fiz anteriormente quando fiquei quatro anos fora.

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