Vida & Saúde

Prefeitura busca combater ligações clandestinas de esgoto em Torres

A Prefeitura de Torres tem buscado identificar ligações clandestinas de esgotos na rede de águas pluviais da cidade. Fiscais da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde trabalham na identificação de irregularidades praticadas junto à rede de esgotos com o objetivo de coibir este crime que compromete o Município.

Essas ligações são clandestinas e estão sendo lacradas. Todas as situações irregulares estão sendo notificadas e são passíveis de advertências e multas, de acordo com a legislação sanitária vigente no País. Conforme a coordenadora da Vigilância Ambiental, Carmem Vieira, os efluentes sanitários não podem ser ligados, em hipótese alguma nas galerias pluviais.

A coordenadora também destaca que, em locais onde há rede coletora de esgoto, é preciso confirmar que esta esteja realmente instalada e funcionando antes de ser feita a ligação. Outro aspecto importante está relacionado à construção em áreas próximas a rios, mangues e outras situações com lençóis freáticos aflorantes.

“É preciso certificar se o terreno tem viabilidade urbana e técnica para o funcionamento adequado de uma fossa séptica e um sumidouro com filtro anaeróbio”, salienta.

Também é importante não se deixar levar pela especulação imobiliária.

“Não permita que sua casa seja utilizada por 15 ou 20 pessoas ao mesmo tempo, enquanto que o sistema de tratamento de esgoto do imóvel foi projetado para atender 5 ou 6 pessoas. “Quando ocorre superpopulação em uma residência, os sistemas de esgoto saturam rapidamente, fazendo com que os efluentes sanitários extravasem para a rua, para a galeria pluvial para os rios e outros corpos receptores, causando problemas de saúde pública e poluição ambiental”, explica.

Já para evitar a obstrução de galerias pluviais e o consequente alagamento é importante não jogar nas ruas lixo, garrafas plásticas, latas de cerveja e refrigerante. “Observe os horários de coleta de lixo, em seu bairro, evitando dessa forma que o mesmo fique exposto nas calçadas, terminando por se espalhar pelas ruas, bocas de lobo e galerias pluviais, causando obstruções”, finaliza.

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