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Prefeitura debate Plano Diretor de Torres

Em audiência pública realizada na tarde desta quinta-feira, dia 13, a Prefeitura de Torres apresentou estudo que trata sobre a revisão do Plano Diretor de Torres. A iniciativa é mais um passo em busca do novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental. Foi acordado na audiência que até o próximo dia 24, a Secretaria Municipal de Planejamento estará recebendo sugestões para o Plano. As demandas devem ser protocoladas diretamente nesta Secretaria. Após este período, serão fixados três dias consecutivos para debates onde serão discutidos por dia um eixo temático como o eixo econômico-social, o eixo ambiente natural e o eixo ambiente artificial. A audiência foi coordenada pelo secretário de Planejamento, Carlos Cechin. Participaram do evento cerca de 100 pessoas, representando várias entidades de diferentes segmentos técnicos e sociais.

O Plano Diretor é estudado desde outubro passado por uma comissão coordenada pela Prefeitura reunindo servidores municipais e técnicos de diversas áreas ligadas ao assunto e pertencentes a entidades de várias classes em Torres. De acordo com Carlos Cechin, após o debate por eixos, nova audiência pública será marcada, desta vez para debate de uma proposta objetiva e contemplando as demandas de mais segmentos da sociedade. Até início de julho, o projeto já deve ser encaminhado à Câmara dos Vereadores para apreciação.

A audiência desta quinta-feira contou com uma exposição sobre a linha do tempo em Torres, da origem da cidade até os dias de hoje, por meio da apresentação da arquiteta Vera Prates, representante do Instituto dos Arquitetos do Brasil, e da geóloga da Secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo, Maria Elisabeth da Rocha. Após a abordagem que agradou aos presentes, e que se estendeu até o ano de 1995, data do primeiro Plano Diretor, foi a vez da exposição de Gérson Luiz Nardi, agrônomo da Secretaria de Desenvolvimento Rural e da Pesca. Ele apresentou um resumo de todos os trabalhos sobre o Plano Diretor desde 2005, ano em que iniciou-se a preocupação por força de lei do Estatuto da Cidade. Conforme Gérson, “não podemos pecar por falta de ideias com relação ao Plano Diretor”.

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