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Presidente do Parlamento recebe manifesto das federações do RS contra reajuste do piso regional

Seis federações empresariais do Rio Grande do Sul entregaram ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Postal (PMDB), um manifesto contra a aprovação do Projeto de Lei 281 2012, de autoria do Poder Executivo, que reajusta o piso regional, em reunião na Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (29). Apoiam o documento “A verdade sobre o piso regional” as federações da Agricultura (Farsul), do Comércio de Bens e Serviços (Fecomercio), das Indústrias (Fiergs), das Associações Comerciais e de Serviços (Federasul), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) e de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS).

Na ocasião, em nome da Fiergs, o presidente da entidade, Heitor Müller, também entregou a Postal um estudo técnico no qual aponta problemas em quatro  projetos de lei do Executivo, que tramitam em regime de urgência na Casa. São eles os PL 263 2012, PL 287 2012, PL 288 2012 e PL 290 2012.

Postal informou aos líderes empresariais presentes que a Assembleia Legislativa vai trabalhar contra o tempo para concluir a apreciação de todas as matérias enviadas pelo Executivo até o final do ano. Sugeriu ainda que cópia do documento a ele entregue hoje chegue a todos os parlamentares da Casa rapidamente, uma vez que os projetos tramitam em regime de urgência.

Piso Regional
“O índice indicado pelo governo do Estado de 10% de reajuste para 11 meses representa um percentual exato de aumento de 10,96%. Isso significa mais do que o dobro da inflação (5,64%), num Estado em que ocorreu diminuição do PIB neste ano. Houve uma diminuição da nossa produção e das nossas vendas e agora vamos dar um aumento que é o dobro da inflação havida no período”, afirmou o presidente da Fiergs, Heitor Müller.

Müller também destacou que o Rio Grande do Sul é um dos quatro estados do Brasil que ainda mantém o piso regional, o que, na sua opinião, prejudica a competividade gaúcha. Segundo o presidente da Fiergs, o aumento salarial imposto pelo poder público não é necessário no Rio Grande do Sul, estado onde existem sindicatos de empregados e de empregadores atuantes. “A sociedade está bem organizada e nós não precisamos da intervenção do Estado nem de ninguém nas nossas negociações entre capital e trabalho”, disse.

Presenças
Acompanharam a entrega dos documentos, além de Müller, o vice-presidente de Relações Parlamentares da Fecomercio, Nelson Lídio; o vice-presidente da Federasul, André Jobim de Azevedo; o superintendente da FCDL, Leonardo Neira; e o vice-presidente da FNHRBS, Norton Luiz Lenhart.

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