Primeiro caso de intoxicação por metanol no Rio Grande do Sul
O caso foi confirmado nesta quarta-feira (8), pelo secretário municipal de Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter.
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O paciente, que apresentou sintomas após consumir bebida alcoólica durante uma viagem a São Paulo, foi atendido no Hospital São Lucas da PUCRS e já recebeu alta médica.
Caso foi confirmado após consumo de bebida em São Paulo
De acordo com Ritter, o homem deu entrada no hospital no dia 30 de setembro, relatando febre, dor abdominal e dor de cabeça intensa.
A suspeita inicial surgiu após ele informar que havia ingerido duas caipirinhas de vodca no último dia 26, durante uma viagem à capital paulista.
Os exames laboratoriais confirmaram a intoxicação por metanol, uma substância tóxica que pode causar danos neurológicos graves, cegueira e até a morte quando ingerida.
O paciente permanece sob acompanhamento médico, apesar da melhora no quadro clínico.
Secretaria da Saúde acompanha caso e investiga nova suspeita
O secretário Fernando Ritter afirmou que há um segundo caso em investigação na Capital.
A primeira suspeita de contaminação foi descartada na terça-feira (7).
A Secretaria Municipal de Saúde reforçou a importância de não consumir bebidas alcoólicas de origem desconhecida ou sem registro da Anvisa.
O que é o metanol e por que ele é tão perigoso
O metanol é um tipo de álcool industrial altamente tóxico, utilizado em solventes, combustíveis e produtos químicos, podendo provocar danos severos ao fígado, cérebro, causar cegueira e até a morte.
Os sintomas costumam aparecer de 6 a 72 horas desde a ingestão da bebida contaminada.
O tempo pode ser maior se a pessoa também consumiu bebidas com etanol (álcool comum).
Os sintomas incluem náusea, tontura, dificuldade visual, dor abdominal e confusão mental.
O tratamento deve ser realizado imediatamente em ambiente hospitalar.
Orientações para evitar intoxicação
Procure estabelecimentos conhecidos ou dos quais tenha referência;
Desconfie de preços muito baixos – no mínimo podem indicar alguma falha;
Observe a apresentação das embalagens e o aspecto do produto;
Ao notar alguma diferença, não fazer testes caseiros como cheirar, provar ou tentar queimar a bebida;
Em caso de suspeita de adulteração, não consuma e acione a Vigilância Sanitária local;
Se houver sintomas após o consumo, procure atendimento médico imediato.





















