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Vida & Saúde

Procon está preparado para as mudanças dos planos de saúde

Os planos de saúde são obrigados a cobrir cem novos procedimentos a partir desta quarta-feira (2). A determinação é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Segundo o Procon/RS, as mudanças valem para os planos contratados a partir de janeiro de 1999.

Dentre os serviços incluídos, estão a implantação de DIU (Dispositivo Intra-Uterino), cirurgias de catarata, vasectomia e ligadura tubária. A nova lista também traz ampliação nos atendimentos – seis consultas de nutrição por ano, seis de terapia ocupacional e seis de fonaudiologia. Também são previstas 12 consultas de psicoterapia.

“A inclusão de novas consultas por profissionais da saúde têm caráter preventivo de doenças e podem evitar o agravamento de patologias”, observa a coordenadora executiva do Procon/RS, Adriana Fagundes Burger.

A nova cobertura também prevê a inclusão de procedimentos de anticoncepção – inserção de Dispositivo Intra-Uterino (DIU), inclusive o dispositivo, vasectomia e ligadura tubária. Amplia para procedimentos invasivos como a videolaparoscopia, a dermolipectomia (para correção do abodômen avental após tratamento de obesidade mórbida), remoção de pigmentos de lente intraocular, mamotomia (biópsia de mama a vácuo), tratamento cirúrgico de epilepsia, tratamento pré-natal de hidrocefalias e cistos cereberais e transplantes autólogos de medula óssea.

Foram liberados exames de análise de DNA para diversas doenças genéticas, fator V Leiden (análise de mutação), Hepatite B (teste quantitativo), Hepatite C (genotipagem), HIV, Dímero D (exame de sangue para detectar trombose aguda) e a mamografia digital.

A nova relação de procedimentos foi publicada no Diário Oficial da União em 10 de janeiro. A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) acionou a Justiça Federal para contestar a retroatividade da nova lista. As operadoras advertem que as mudanças acarretarão em aumento nos valores das mensalidades, o que é contestado pela coordenadora estadual do Procon/RS.

“Essas mudanças podem representar uma economia significativa, especialmente em relação à contracepção, tendo em vista o reduzido custo dos procedimentos que passam a ser oferecidos e que posteriormente evitam custo maior para as operadoras de plano. Como exemplo cito o acompanhamento do pré-natal e o parto”, observa.

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