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Que diabo!

Era uma ensolarada manhã de terça-feira, primaveril. Distraía-me – por força de um resfriado – com jogos do computador, ligando-me, de quando em vez, às notícias da TV.

Minha atenção, de repente, fora desviada da telinha do computador para o “filme” que a emissora do Plimplim, naquele momento, transmitia “ao vivo”. Uma das Torres Gêmeas do World Trade Center, em Manhatthan, New York, ardia em chamas em dois ou três dos pavimentos. Nisso, uma aeronave – pasmem! – de passageiros, em rasante e vertiginoso voo, avançava, ao que tudo parecia indicar, de encontro à Torre ainda intacta.

Incrédulo, ante o perfeccionismo do cineasta que “dirigia” aquelas tomadas, vi a minha “ficha cair” somente algumas horas mais tarde.

A Nação americana, jamais esqueceria aquele 11 de setembro de 2001, tampouco o nome do seu “diretor”: Osama Bin Laden!
As emissoras de TV, em rede nacional, transmitiram, ao vivo, na semana que passou, o surpreendente ataque contra a imensa nação colorada. Não se tratava de ficção.

Ante o irreversível e compungido pranto de 7.500 testemunhas presentes ao “atentado”, os “terroristas” congoleses, Kidiaba, Kabangu, e Kaluyituka pulverizaram com a soberba e o ufanismo injustificados daquela nação.

Não era setembro e, por pouco, a cálida terça-feira de um sufocante dezembro deixou de ser dia 11. No entanto, a exemplo do 11 de setembro de 2001 para os americanos, 14 de dezembro de 2010 jamais será esquecido pelos torcedores do Internacional. Menos, ainda, pelos felizes e vingados gremistas!

Assim, coirmãos colorados, se este ano que ora se encaminha para o seu final foi o pior de toda a história do Inter, mesmo assim, estão de parabéns. O orgulho e a soberba são pecados mortais. E disso, tudo leva a crer, vocês já se livraram.

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