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Quem disse que morto não fala – Sergio Agra

Desconheço o que dirão os Católicos, os Luteranos, os Protestantes, os Islamitas, os Hinduístas, os Budistas, os Judeus, os Ortodoxos, os Pentecostais e os Neopentecostais — estes os conhecidos Evangélicos, das “novas” Igrejas Universais(?), das quais se pode esperar qualquer “manobra” que lhes seja conveniente! —, à pergunta “Morto, defunto, finado, falecido fala?”.

Claro que a indagação pode parecer um tanto rude, grosseira. Sobretudo partindo de mim, que me julgo espiritualista (doutrina que consiste na afirmação da existência ou realidade substancial do espírito e de sua autonomia, diferença e preponderância em relação à matéria).

A doutrina espírita, cujo princípio basilar é a imortalidade do espírito e a multiplicidade de encarnações, onde através destas caminhamos para o nosso crescimento como centelhas divinas que somos, sua resposta imediata é a de que sim, podemos, os vivos (encarnados) nos comunicarmos com os mortos (desencarnados).

Prova insofismável disso foram, dentre tantos, os médiuns Chico Xavier e Divaldo Pereira Franco que através de seus mentores, Emanuel, André Luiz, Joana de Angelis, Espíritos iluminados, presentearam-nos com inigualáveis ensinamentos.

Todos nós, como espíritos que somos, temos, cada qual à sua medida, a capacidade de comunicarmo-nos com o mundo espiritual.

Essa comunicação não se assemelha a um smartphone em que basta teclar um dígito e instantaneamente estaremos em contato com Takuya Kimura em Tóquio, ou com Peter Garrett, na Austrália. Não!

Por isso devemos estar atentos à prédica do Marcos  13:22: “Porque haverá muitos falsos cristos e falsos profetas que realizarão sinais e maravilhas para enganar, se possível, até os escolhidos de Deus”.

Em razão disso, ghost-writers se valem para publicar algum recadinho como se psicografado fosse de alguém desencarnado. — “Óh, fantástico! Essa é minha mulher; esse é meu filho; essa é a preta-velha da fazenda do meu avô; esse é meu pa…”.

Eles estão embaixo de nossos narizes e não os percebemos…

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