Quilombolas do litoral protestam no prédio do Incra em Porto Alegre
O grupo, pertencente à comunidade do Morro Alto, em Capão da Canoa, exige que o instituto retome o processo de demarcação e titulação da área de 4.564 hectares. Manifestação semelhante ocorre no Maranhão e em Brasília, onde uma reunião no Incra discute a situação dos quilombos brasileiros.
Os nove integrantes da comunidade Morro Alto, acorrentados no pátio do prédio do Incra na Capital, devem permanecer pelo menos até o término da reunião. Conforme o desfecho do encontro, o protesto pode ser mantido durante o fim de semana. De acordo com as famílias, o processo está parado devido à pressão do agronegócio e de parlamentares ligados ao setor. O protesto, conforme o grupo, também serve para denunciar a demora na demarcação das terras quilombolas no Estado.