Ratão do banhado é atacado por cães no centro de Osório
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Ratão do banhado é atacado por cães no centro de Osório

Um ratão do banhado (Myocastor coypus) chamou a atenção de quem passava próximo a catedral, no centro de Osório, na tarde desta quarta-feira (08).

A PATRAM foi acionada e resgatou o animal que será encaminhado ao Ceclimar.

De acordo com os policiais ambientais, o animal teria sido atacado por cães, mas não teve ferimentos graves.

A suspeita é de que ele tenha ido até a área central através das tubulações que ligam a Lagoa do Marcelino.

Ratão do banhado

O ratão-do-banhado (nome científico: Myocastor coypus), também conhecido por nútria, caxingui ou ratão-d’água, é uma espécie de roedor da família Echimyidae. Ocorre no sul da América do Sul. Pelagem castanho-avermelhada, cauda longa e grossa, revestida por escamas e pêlos ralos, vivendo em banhados, lagoas e rios.

Encontrado na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. No Brasil, na região Sul, de São Paulo ao Rio Grande do Sul. Pode ser encontrado ao longo dos rios Pinheiros e Tietê, na cidade de São Paulo.

Dorme durante o dia. Alimenta-se de capim, raízes e plantas aquáticas e herbáceas, tubérculos, folhas, grãos, carne e peixe.

O macho cuida dos filhotes no nascimento, protegendo e alimentando até a fêmea se recuperar.

Os ninhos são construídos com junco e casca de árvores em tocas de 1 metro de comprimento.

Ninhadas de até 4 filhotes, vive 15 anos, pesa até 9 kg e pode medir 100 cm com rabo.

Nada bem, mergulha mal e caminha bem devagar. Patas ágeis com 5 dedos, providas de membranas interdigital, o que facilita a natação. Pelagem bonita pois tem muito cuidado com ela.

Com suas garras lava e penteia, esfregando as patas no canto da boca, onde é liberada uma substância gordurosa, e aí passa esse óleo no pêlo, que fica bastante brilhante.

Entre seus principais predadores estão onças e jacarés.

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