Rebite na BR-290
Um caminhoneiro preso por rebite na manhã desta quarta-feira (1º) chamou a atenção durante fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-290, em Eldorado do Sul, Região Metropolitana de Porto Alegre.
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O homem, de 39 anos e natural de Osório, foi abordado ao conduzir um caminhão Volvo, emplacado em Três Cachoeiras, que transportava uma carga de calcário.
Durante a verificação, os agentes constataram que ele havia dirigido mais de 15 horas nas últimas 24 horas, desrespeitando a lei do descanso.
Com sinais visíveis de alteração, como olhos vermelhos e fala desconexa, o motorista admitiu ter ingerido rebite, droga estimulante usada por caminhoneiros para permanecer acordados por longos períodos.
PRF encontra cartelas de rebite no caminhão
Na busca realizada na cabine do veículo, os policiais localizaram três cartelas com 25 comprimidos de rebite. A substância é uma anfetamina, que atua diretamente no sistema nervoso central, aumentando a agitação e inibindo o sono.
Embora utilizada ilegalmente para prolongar o tempo ao volante, a droga pode provocar efeitos colaterais graves, como:
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Dor de cabeça intensa
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Taquicardia e aceleração do coração
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Visão turva ou desfocada
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Alucinações e perda de reflexo
Essas condições aumentam o risco de acidentes fatais nas rodovias, colocando em perigo não apenas o motorista, mas todos os usuários da via.
Prisão em flagrante e penalidades aplicadas
O caminhoneiro foi preso em flagrante pelo crime de dirigir sob efeito de substância psicoativa e conduzido à Polícia Judiciária.
Além da detenção, ele recebeu uma multa de R$ 2.934,70 e a penalidade de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O caminhão foi liberado para outro condutor habilitado dar continuidade ao transporte da carga.
Rebite: droga perigosa ainda comum nas estradas
Apesar das constantes fiscalizações, o uso do rebite continua sendo uma prática recorrente em estradas brasileiras.
Muitos caminhoneiros recorrem ao estimulante para cumprir prazos de entrega apertados, mas a substância compromete de forma severa a segurança viária.
Autoridades alertam que o consumo não só ameaça a saúde dos motoristas, como também coloca em risco a vida de terceiros, aumentando a probabilidade de acidentes graves em rodovias federais.





















