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Recuperação da mata ciliar do Taramandahy finaliza com 4.500 mudas de frutíferas plantadas

O Projeto Taramandahy – Fase II dá continuidade às ações de manejo e recuperação das áreas de mata ciliar na região da Bacia do Tramandaí. Estas ações iniciaram no projeto “Recuperação do Rio Maquiné” e na primeira fase do Taramandahy, ambos patrocinados pela Petrobras, através do então Programa Petrobras Ambiental, resultando em 45 mil mudas de 100 espécies nativas plantadas, produzidas no viveiro do Projeto.

Com a proposta do Taramandahy – Fase II e patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, a meta é plantar oito mil e seiscentas mudas em cerca de dez hectares até 2015.  Só no período entre maio e agosto deste ano, já foram quatro mil e quinhentas mudas de árvores frutíferas plantadas nas áreas da FEPAGRO Litoral Norte, do CTG (Centro de Tradições Gaúchas) Devotos da Tradição e em oito propriedades particulares, resultando até o momento, em 3,5 hectares.

Segundo o biólogo responsável pela ação, Gabriel Collares Poester, as frutíferas integram a efetivação de sistemas agroflorestais, além de contribuírem para a manutenção das funções das florestas e para a economia local, evidenciando o compromisso do Programa Petrobras Socioambiental, alinhado à conservação da biodiversidade, justiça social e melhoria econômica da agricultura familiar.

Poester explica que o objetivo desta primeira etapa (entre maio-agosto/2014) era incrementar os plantios realizados nos projetos anteriores, repondo as mudas que não sobreviveram e introduzindo espécies de interesse econômico, bem como desenvolver áreas demonstrativas de recuperação de mata ciliar através de sistemas agroflorestais sucessionais – com produções nos diferentes estágios, até virar uma floresta produtiva. Assim, foram mais de 100 espécies plantadas desde a primeira fase do Taramandahy:

“Os nossos plantios, bem como a produção de mudas, se destacam pela diversidade de espécies”, ressalta o biólogo, observando que mais importante que a quantidade de mudas plantadas é “a qualificação dos sistemas que servirão como áreas demonstrativas de recuperação de mata ciliar.”

Dentre as espécies nativas plantadas destacam-se: ingá, cedro, guajuvira, canjerana, araçá, pitanga, guabiroba, araticum, guabiju e palmeira juçara. As frutíferas exóticas priorizadas, para compor as agroflorestas junto às plantas nativas são: noz pecam, laranja, bergamota, limão, lichia, acerola, carambola e abacate.
 
A próxima etapa – que antecede o segundo período de plantio – inclui manejo e controle de invasoras, bem como adubação verde e a produção de culturas anuais de feijão, milho, abóbora e mandioca, aumentando assim, a biodiversidade e a produção vegetal associada à geração de alimento. Estes cultivos anuais seguem o sistema sucessional, com plantas que dependem de radiação solar direta, enquanto as árvores não sombreiam totalmente.

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