Retirada da BM da Cadeia de Porto Alegre favorece efetivo do Litoral Norte
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Retirada da BM da Cadeia de Porto Alegre favorece efetivo do Litoral Norte

O Litoral Norte passa a ser beneficiado com a saída da Brigada Militar do comando da Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA) e o fim da força-tarefa da Corporação, que atuava na casa prisional há 28 anos, antes denominado Presídio Central.

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A mudança histórica ocorreu no dia 31 de agosto, quando a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) reassumiu a CPPA.

Com isso, nove policiais militares, que eram da área do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Litoral (CRPO Litoral) e estavam cedidos para o trabalho na CPPA, retornaram à região, sendo acrescidos no efetivo do 8º BPM e do 2º BPAT, de onde eram originários. Entre esses policias, há tenente, sargentos e soldados.

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Em junho de 2017, o CRPO Litoral fez a primeira cedência de policial militar de seu efetivo para a CPPA e outras foram acontecendo em períodos distintos.

O comandante do CRPO Litoral, tenente-coronel Ney Humberto Fagundes Medeiros, recebeu em seu gabinete, na tarde da segunda-feira (11/9), alguns dos nove PMs que voltam a atuar no policiamento ostensivo em municípios da região.

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Eles entregaram ao comandante, a Moeda do Grupo de Apoio e Movimentação da BM na CPPA em reconhecimento pela cedência de efetivo do CRPO Litoral à casa prisional.

Ao todo, 184 policiais militares deixaram de prestar serviços na CPPA, dando lugar a 172 servidores penitenciários.

RETROSPECTIVA DA BM NOS PRESÍDIOS

Nas décadas de 1980 e 1990, o sistema prisional gaúcho enfrentava dificuldades estruturais, déficit de servidores penitenciários e frequentes rebeliões, fugas e mortes de agentes nos maiores presídios.

Em 25 de julho de 1995, o governo do Estado instituiu uma força-tarefa devido ao risco de um possível colapso dos serviços penitenciários e a Brigada Militar assumiu a gestão do Presídio Central de Porto Alegre, da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), da Penitenciária Estadual de Charqueadas (PEC) e da Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ).

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A força-tarefa da BM, denominada Operação Canarinho, deveria durar seis meses, para restabelecer a ordem nas penitenciárias, no entanto, o baixo efetivo da Susepe retardou o período planejado.

A força-tarefa obteve o controle da situação e, após quase três décadas, o trabalho permaneceu na Cadeia Pública e na PEJ.

Ainda não há data para a BM ser retirada da PEJ.

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