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Reunião tenta encontrar soluções para o Residencial Santo Antônio

DSC_0057A prefeitura de Santo Antônio da Patrulha, através da Secretaria Geral de Governo e Planejamento iniciou a busca por soluções para diversos problemas enfrentados, há anos, pelos moradores do Residencial Santo Antônio. “Eu não vou virar as costas para mais de 240 famílias que moram no nosso município”, disse o prefeito Daiçon Maciel da Silva em reunião realizada na quarta-feira (22/02), no seu gabinete.

O encontro também contou com a participação do secretário Ferúlio José Tedesco, da promotora pública, Dra. Graziela Veleda, da procuradora geral no Município, Digiane Estecanela, do síndico do Residencial, Diego de Souza Silva e do gerente regional da Corsan, Gabriel Lorensi.

O prefeito falou que tem recebido muitas pessoas no gabinete, moradoras do residencial a procura de ajuda para resolver a situação. Lembrou que a obra foi entregue no final do seu mandato, em 2012 e que percebe que de lá para cá muitos problemas surgiram, tais como a venda de imóveis, que é proibida, o não pagamento do condomínio e água, além da situação da Estação de Tratamento de Esgoto que precisa ser refeita. “Além de essa estação não ser adequada para o residencial, o    que era obrigação da Caixa fiscalizar também percebemos uma questão social que prejudica o funcionamento da rede, pois são encontradas fraldas e outros objetos lá.”

Diego relata que o problema se agravou porque nos últimos anos não tiveram a quem recorrer. “Nem a prefeitura nem a Caixa se responsabilizam, e os moradores, como têm o problema do esgoto não estão pagando mais condomínio.”

O gerente da Corsan alertou para a possibilidade de corte de água, que vai acabar existindo se as contas não forem pagas. “A empresa não pode arcar com essas contas, os moradores terão que regularizar a situação, além do mais, o município está perdendo investimentos por conta disso”, explicou Gabriel.

O secretário Ferúlio sugeriu que um Termo de Ajuste de Conduta seja firmado entre prefeitura, Caixa Econômica Federal, Ministério Público e Corsan para que todas as providências necessárias sejam tomadas. “Iremos atrás de soluções, a Caixa terá que ser acionada e um trabalho de conscientização, com a ajuda do Ministério Público deverá ser implantado”.

A promotora acredita que os problemas podem ser resolvidos de forma mais rápida com a união de todos, mas reforçou que as contas de água e condomínio devem ser quitadas para que as soluções comecem a existir.

Viviani Silveira

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